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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 24-06-2015 - 08:45 -   Notícia original Link para notícia
Diretoria do MGTI busca fomento junto ao BDMG

Médias empresas têm pouco acesso a crédito



Diretoria do MGTI se reuniu ontem com a equipe do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais/Divulgação


A área de Tecnologia da Informação (TI) em Minas Gerais reúne cerca de 5 mil empresas, distribuídas em 35 municípios. Juntas, elas geram aproximadamente 25 mil empregos diretos. Com o objetivo de fomentar e fortalecer ainda mais o setor, a diretoria do MGTI se reuniu ontem com o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Marco Aurélio Crocco, e o diretor executivo do banco, Carlos Fernando Vianna.

A reunião definiu três aspectos fundamentais que devem continuar em discussão. Segundo Crocco, é necessário estabelecer novos critérios de avaliação das empresas de TI, que muitas vezes não conseguem obter recursos junto a instituições financeiras devido à falta de ativos físicos. Além disso, ele salientou a necessidade de se buscar garantias por meio de fundos já existentes ou através da criação de um específico para o setor.

Crocco ainda ressaltou a importância de se atribuir mais atenção às empresas médias, para que elas consigam consolidar seus negócios e se transformar, no futuro, em grandes empresas. Na visão do presidente do BDMG, já existem mecanismos suficientes para alavancar tanto as startupsquanto as organizações de maior porte. Contudo, ainda não há incentivos voltados especificamente para as intermediárias.

Para ele, existem três maneiras de se incentivar a TI, área considerada estratégica dentro do atual contexto econômico. "Podemos criar linhas de financiamento para o setor, mas também podemos apoiar a TI relacionada a outros setores que temos interesse em impulsionar neste momento. Há ainda a TI vinculada a setores mais tradicionais, como a mineração, que pode ajudar a agregar valor às commodities", esclareceu.

Segundo Leonardo Bortoletto, presidente da Sucesu-MG, uma das entidades que integra o MGTI, a aproximação com o BDMG é considerada importante pelo propósito da instituição, que visa o desenvolvimento do Estado. "Para nós, é extremamente importante ter um parceiro como o BDMG no processo de reestruturação do MGTI. Instituímos uma agenda para que as equipes técnicas possam desenhar qual seria o modelo de avaliação das empresas de TI, que não podem ter os mesmos critérios de outras indústrias em função das suas particularidades", argumentou.

Ele considerou positiva a postura do BDMG que, conforme ele, se mostrou disposto a avaliar esse novo modelo, desde que sejam respeitadas as regras impostas pelo Banco Central. Bortoletto também acredita que as empresas médias sejam cruciais para o desenvolvimento do setor. "Elas são carentes de linhas de financiamento a um custo que possam suportar. A intenção é de que, no futuro, elas se tornem grandes e sustentáveis, a ponto de exportar tecnologia", disse.


Setor - O Brasil ocupa o sétimo lugar no rankingmundial de TI, com destaque para as atividades dehardware, serviços e software. O MGTI, que iniciou as suas atividades em 2012, representa a união de quatro entidades principais - Assespro, Fumsoft, Sindinfor e Sucesu. As ações dele estão embasadas em quatro eixos de atuação: geração de negócios, capacitação, condomínio virtual e ambiente regulatório.

Até 2022, a entidade espera que as empresas de tecnologia gerem faturamento anual de R$ 12,86 bilhões. Além disso, a expectativa é de que sejam formados 75 mil profissionais e que haja 2.500 empresas dentro do condomínio virtual. A expectativa é de que, nos próximos sete anos, a legislação do Estado e dos 70 maiores municípios mineiros seja ajustada, tendo em vista a maior competitividade de Minas Gerais.



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