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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 23-06-2015 - 08:49 -   Notícia original Link para notícia
Inadimplência cresce 8,33% em maio ante igual mês de 2014, diz SPC

São Paulo - O número de empresas com dívidas em atraso cresceu 8,33% em maio em relação a idêntico mês no ano passado, mostra o indicador de inadimplência calculado pela SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A alta atual, de acordo com a economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawauti, é a maior desde julho de 2013 e representa uma aceleração da inadimplência em relação aos números do início do ano, quando o indicador oscilava ao redor de 6%.

Em relação a abril, o indicador de inadimplência da SPC Brasil para pessoa jurídica cresceu 1,41%. "A dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento e queda da produção industrial, além da elevada inflação e altas taxas de juros", observa Marcela.

O número de empresas com dívidas em atraso entre três e seis meses cresceu 14,82%, além da alta anual de 13,89% verificada nas dívidas em atraso entre três e cinco anos. Por regiões, os destaques ficaram com Nordeste e Sudeste, com variação de 8,27% e 8,15%, respectivamente.

A região Sul, com 4,89%, foi a que apresentou o menor percentual de crescimento no volume de contas em atraso pelas empresas. Todavia, a maior parte das empresas devedoras, de acordo com a SPC Brasil, está concentrada no Sudeste, com 43,49% das inadimplentes. Segundo os especialistas da SPC Brasil, a concentração do maior número de empresas inadimplentes no Sudeste ocorre porque a região responde pela maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Por setores, o destaque no indicador de inadimplência em maio relativamente a maio de 2014 foi o segmento de serviços com crescimento de 12,85%, puxado por bancos e financeiras. O segundo maior avanço ficou por conta da indústria, com crescimento de 9,63%, seguido por comércio e agricultura, respectivamente com 7,53% e 4,08%. (AE)


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