Estado de Minas Online ( Economia ) - MG - Brasil | - 22-06-2015 - 09:41 - | Notícia original | Link para notícia |
Peso no bolso nas compras do exterior |
Taxa de despacho postal, cobrada pelos Correios de consumidores que importam mercadorias no valor de até US$ 500, é considerada abusiva. Sistema novo deve sair no próximo mês Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios: produtos chegam do exterior, passam por triagem e são encaminhados para agências próximas da residência dos importadores De acordo com a Proteste, órgão brasileiro de defesa do consumidor, a taxa é abusiva e onera ainda mais quem compra em sites internacionais. Vale lembrar que o produto não é entregue em casa e exige a ida a uma agência dos Correios para retirada. Segundo a coordenadora institucional da entidade, Maria Inês Dolci, o consumidor já paga imposto de importação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e não tem razão para arcar com essa taxa. "É uma cobrança que não se justifica em uma empresa de monopólio de entrega de correspondência fortalecida pela imunidade tributária recíproca sobre todos os serviços", disse. Além do valor já pago pelo frete, o cliente precisa desembolsar quantia correspondente ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros, que incide sobre o cartão de crédito ou débito, o imposto de importação de 60%, aplicado também sobre o valor do frete, e até mesmo o ICMS, dependendo do estado onde estiver. De acordo com Maria Inês Dolci, o comprador deve guardar o comprovante da taxa e pleitear o reembolso. Ela alerta que consumidores que têm recorrido à Justiça (Juizado Especial Cível) têm obtido a suspensão desse pagamento. A cobrança visa cobrir os custos do serviço de apoio administrativo prestado pelos Correios, desde o recebimento da encomenda internacional no Brasil até a sua efetiva retirada pelo destinatário/importador nas agências, justificou a empresa em nota. "Os Correios antes arcavam com todos os custos do processo, mas tendo em vista o crescimento exponencial de 400% das importações nos últimos anos e a consequente elevação dos custos das atividades, foi necessário cobrar pela contraprestação dos serviços", informou. O que diz o código
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