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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 18-06-2015 - 10:59 -   Notícia original Link para notícia
Vilma amplia a capacidade de produção

Indústria investiu R$ 26 milhões na aquisição de um máquina para incrementar a linha de massas em Contagem



Empresa projeta faturar R$ 710 milhões neste ano, crescimento de 15,5% sobre os R$ 620 milhões de 2014/Alisson J. Silva


Vilma Alimentos concluiu investimentos de R$ 26 milhões na sua planta industrial de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A empresa, que mantém projeções positivas para este ano, ampliou em 37,4% a capacidade de produção em sua linha de massas.

O projeto compreende a aquisição de uma máquina para a produção de 3 mil toneladas de massas/mês. Com o novo equipamento, a capacidade mensal da indústria passou de 8 mil toneladas para 11 mil toneladas.

O diretor de Vendas e Marketing da Vilma Alimentos, Thiago Costa, explica que a decisão de investir na ampliação se deve ao fato de a produção de massas longas da empresa ter atingido a capacidade plena. Haviam apenas duas máquinas, de um total de cinco no complexo, voltadas para este segmento.

A máquina, que entrou operação neste mês, produzirá massa longa em três formatos (espaguete, linguine e fidelinho) e vai acrescentar cerca de 20% na capacidade desta linha. Conforme Costa, o equipamento conta com tecnologia italiana, porém, foi adquirido no Brasil.

Somado a uma série de investimentos feitos pela Vilma nos últimos anos, o projeto é considerado também uma oportunidade de continuidade no crescimento da empresa, apesar do momento ruim da economia brasileira. Somente para este ano, Costa estima um incremento de 15,5% no faturamento na comparação com 2014. A projeção é atingir uma receita de R$ 710 milhões, ante R$ 620 milhões no exercício passado.

Entre as estratégias para manter o ritmo de crescimento, o executivo aponta a gestão da área comercial e ações de marketing focadas no ponto de venda. Ele ressalta que a empresa também trabalha na divulgação da marca através do patrocínio de clubes de futebol em Minas.


Crise - Costa lembra que a indústria alimentícia é uma das últimas a ser impactada nos momentos de crise econômica. Os alimentos são bens de consumo de primeira necessidade, desta forma, não permitem o adiamento das compras.

Segundo ele, nos últimos dois meses a empresa chegou a sentir os efeitos da perda de ritmo da economia brasileira. Apesar disso, as projeções positivas estão mantidas.

A Vilma Alimentos tem um variado mix de produtos. Além de massas, também são fabricados refresco em pó e misturas para bolos, sobremesas, salgados, pizzas e congelados. Desde 2001, novas marcas foram inseridas ao grupo, como a Pirata, Yara, Alvorada, Óregon.

Além de Minas Gerais, a empresa tem filiais no Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro. Conforme Costa, a indústria agora conta também com um distribuidor exclusivo em Goiás, mercado que a marca pretende ampliar sua presença.


Consumo - O espaguete é o formato de macarrão mais consumido pelos brasileiros, com 40% de preferência. O maior centro consumidor do País é a região Sudeste, responsável por 43,1% do total.

O setor de massas alimentícias movimentou R$ 8,047 bilhões no ano passado, faturamento de 10,3% superior ao registrado em 2013, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos industrializados (Abimapi).



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