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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 13-06-2015 - 11:45 -   Notícia original Link para notícia
Agência de risco Fitch rebaixa rating da CSN para BB, de BB

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou para BB, de BB , o rating em moeda estrangeira da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A nota em moeda local foi alterada para AA-(bra), de AA(bra). A perspectiva se mantém negativa.

Segundo os analistas da agência, o rebaixamento "reflete a deterioração na estrutura de capital da companhia devido ao seu forte Capex (investimento em bens de capital), à fraca demanda por aço no Brasil e ao acentuado declínio dos preços do minério de ferro".

O comunicado da Fitch diz ainda que "a ação de rating reflete a visão mais negativa da Fitch de preços de minério de ferro de longo prazo, que continuarão a afetar a estrutura de capital da empresa no futuro".

Sobre a manutenção da perspectiva negativa, a agência avalia que um novo rebaixamento dorating da CSN é possível em uma eventual deterioração das métricas de crédito da companhia e da geração de fluxo de caixa.

A Fitch também alerta que uma elevação do rating da companhia em 2015 ou 2016 é "improvável".


Incentivos fiscais - A Fitch afirmou ainda, na sexta-feira, que os incentivos fiscais estão tornando mais difícil o gerenciamento dos orçamentos estaduais no Brasil. "Eles não são transparentes e podem chegar a 30% da receita anual de alguns estados", afirma a agência em nota, na qual diz que uma maior transparência e prudência nesses incentivos poderiam reduzir desigualdades regionais e promover a inclusão social, ao criar empregos e desenvolver indústrias locais.

A agência diz que esses e outros passos são negociados pelos estados em discussões no Conselho Nacional de Política Fazendária 70 (Convênio 70/2014). Um acordo poderia reduzir as perdas com a chamada "guerra fiscal" e estabelecer com precisão os incentivos concedidos por Estado. "Muitos estados se comprometeram com essas mudanças, mas não todos", diz a Fitch. Muitos dos incentivos podem ser renovados anualmente e não têm data para acabar, lembra.

A Fitch estima que, na soma de todos os estados, no fim de 2014 as perdas acumuladas com incentivos fiscais eram de aproximadamente US$ 54 bilhões. "Como a transparência é baixa e os incentivos não são refletidos adequadamente nos orçamentos estaduais, esse montante pode estar subestimado", afirma. (AE)


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