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Portal EM ( Economia ) - MG - Brasil - 10-06-2015 - 10:23 -   Notícia original Link para notícia
Número de consumidores com dívidas em atraso bate recorde em BH - 11h10

Com orçamento apertado em função do aumento no custo de vida, os consumidores estão acumulando dívidas


O número de pessoas com dívidas em atraso bateu recorde: pesquisa divulgada pela de Belo Horizonte (/BH) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que houve aumento de 2,28% frente a abril. É a maior alta para o mês de maio desde o início da série histórica em 2011. "Com a perda na renda em função da inflação, os consumidores estão com maior dificuldade de pagar suas contas", explicou a economista da /BH, Ana Paula Bastos. Se comparado a maio de 2014, foi verificado um crescimento de 3,25%. Para a entidade, esse aumento demonstra o efeito corrosivo da inflação sobre a renda das famílias que aliada a taxas de juros elevadas e falta de planejamento financeiro levam o consumidor a não conseguir quitar as dívidas. 


A pesquisa mostrou que a maioria das dívidas (25,31%), incide sobre a faixa etária acima de 50 anos, com maior concentração no intervalo de idade entre 50 e 64 anos (8,41%). Essa faixa etária corresponde às pessoas ainda responsáveis financeiramente pelas famílias e que claramente estão sentindo mais o peso do aumento do custo de vida. Em relação ao tempo de atraso de dívida, o intervalo que apresentou maior concentração foi o de até 3 a 5 anos, com 10,68%. 

Inadimplentes 

Já o número consumidores inadimplentes cresceu 1,73% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014, o menor resultado desde maio de 2012 (4,84%), quando o consumo estava aquecido devido aos incentivos fiscais e taxa de juros e inflação em patamares menores. Hoje, o resultado não é maior, pois o consumo está menos aquecido, mas existe uma piora nos indicadores macroeconômicos, segundo a .

No comparativo anual, o crescimento foi de 0,99%. Da mesma forma que ocorreu em abril (0,85%) o número de inadimplentes em maio mostrou um avanço significativo. De acordo com a economista da /BH, este crescimento é reflexo da sazonalidade do mês (maio contou com a comemoração do Dia das Mães) e também da maior dificuldade dos consumidores em quitarem suas dívidas.

A abertura por tempo de atraso da dívida mostrou, em comparação a maio de 2014, queda em duas das cinco faixas de período. De 91 a 180 dias apresentou queda de 11,72%. De 181 a 360 dias teve redução de 2,06%. A maior alta foi na faixa de 3 a 5 anos (6,41%). No mês de maio de 2015 em comparação com o mesmo mês de 2014, o número de inadimplentes mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, apresentou queda de 17,21%, seguindo a tendência de queda observada desde fevereiro de 2013. Já a quantidade de devedores mais velhos (acima de 50 anos) mostrou a maior variação entre as categorias (24,79%).



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