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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 04-06-2015 - 12:08 -   Notícia original Link para notícia
Ibovespa contraria exterior e recua 1,32%

São Paulo - A Bovespa terminou a sessão de quarta-feira em baixa, à medida que os investidores aproveitaram a valorização de 2,80% acumulada nos dois pregões anteriores para realizar lucros. O recuo do Ibovespa ocorreu na contramão da alta das bolsas dos EUA, que acompanharam o avanço das praças europeias, após indicadores econômicos americanos mostrarem resultados mistos.

No fim do pregão, a Bovespa acelerou as perdas, pressionada pela piora dos papéis da Petrobras, que zeraram os ganhos e passaram a cair. A bolsa fechou com baixa de 1,32%, aos 53.522,90 pontos. O volume de negócios somou R$ 6.577 bilhões, segundo dados preliminares. No ano, o Ibovespa acumula alta de 7,03% e, em junho, ganho de 1,45%.

O operador da corretora Renascença Luis Roberto Monteiro citou a realização de lucros como a causa principal para o recuo da bolsa. "A Bovespa operou totalmente descolada do exterior, conduzida por um movimento de realização. Os investidores estrangeiros estavam mais fortes na venda hoje (quarta-feira)", ressaltou.

A Bovespa abriu com sinal negativo e intensificou as perdas após a entrada dos estrangeiros com a abertura do mercado em Wall Street. No entanto, as bolsas de Nova York tiveram um desempenho positivo, acompanhando os ganhos das ações na Europa, que foram beneficiadas pela alta dos juros dos bônus soberanos da Alemanha em meio a um certo otimismo em relação à situação econômica na zona do euro.

A queda da Bovespa foi conduzida pelo forte recuo dos papéis de bancos, Vale e siderúrgicas. No noticiário envolvendo o setor financeiro, o destaque foi que o Bradesco pode desembolsar até R$ 10 bilhões para adquirir o HSBC no Brasil, superando o apetite de Itaú Unibanco e Santander. No fim, Itaú Unibanco PN (-2,53%), Bradesco PN (-2,29%), Bradesco ON (-3,14%), Banco do Brasil ON (-3,62%) Santander Unit (-1,92%).

Entre as siderúrgicas, houve queda em bloco das papéis. O BTG Pactual afirmou que os dados de produção industrial divulgados ontem reforçaram o momento ruim para o setor. Usiminas (-2,33%), Gerdau PN (-1,77%), CSN (-2,99%), Gerdau Metalúrgica (-2,03%).

As ações da Vale e da Petrobras abriram em alta, mas devolveram os ganhos ao longo do dia e fecharam no vermelho: Petrobras ON, -0,14%; Petrobras PN, -0,08%; Vale ON em -2,15% e Vale PNA, -1,94%.


Dólar - O dólar deu seqüência ao movimento de queda anterior durante boa parte de quarta-feira, mas fechou quase estável ante o real. A moeda terminou cotada em R$ 3,132 (-0,06%). Na mínima, atingiu R$ 3,104 (-0,96%) e na máxima, R$ 3,1450 ( 0,35%). O volume era de US$ 1,88 bilhão perto das 16h30. No segmento futuro, o dólar julho era negociado em R$ 3,158 (-0,09%).

O comportamento da curva de juros foi pautado na quarta-feira pela perspectiva de nova alta da Selic, de 0,50 ponto percentual, e as taxas futuras fecharam em alta entre os contratos com prazos curtos. Os demais vencimentos alinharam-se ao avanço do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano.

Ao final da sessão regular da BM&F, o DI julho de 2015 projetava 13,597%, de 13,575% no ajuste de terça-feira, e o DI janeiro de 2016 subiu de 13,95% para 13,97%. O DI janeiro de 2017 avançou de 13,52% para 13,58% e o DI janeiro de 2021, de 12,49% para 12,55%. (AE)


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