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Valor Online ( Empresa ) - SP - Brasil - 28-05-2015 - 09:33 -   Notícia original Link para notícia
CVC triplica na web com B2W Viagens


CVC, de Luiz Falco, eleva de 5% a 15% a fatia de vendas na plataforma digital


A CVC comprou a B2W Viagens - dona da marca Submarino Viagens - por um valor máximo de R$ 80 milhões, conforme o volume de vendas que a firma adquirida gerar nos próximos meses. Dividindo o pagamento em dez parcelas mensais (como gosta de financiar seus clientes), a maior operadora de turismo do Brasil e das Américas garantiu também a vice-liderança em viagens na Internet, ficando atrás apenas da Decolar.com.


A CVC assumiu uma operação que gerou R$ 616 milhões em vendas ano passado. Somando a operação da B2W Viagens, a fatia da plataforma digital dentro do faturamento total do grupo vai saltar dos atuais 5%, ou R$ 232 milhões, para 15% das reservas confirmadas da companhia.


A transação inclui o uso das marcas Submarino Viagens e demais domínios da B2W Viagens por um período de dez anos. O presidente da CVC, Luiz Falco, disse que as duas empresas vão operar separadamente. "Vamos aproveitar sinergias, mas o que vai aparecer para o cliente são duas operações separadas, até porque são públicos diferentes", disse o executivo. "A Submarino tem demanda de viagem de lazer, mas tem também corporativo. É um público mais antenado, que usa mais a internet. Já a CVC, que tem esse público também, é mais uma agência de férias".


O vice-presidente financeiro e de relações com investidores da CVC, Luiz Fogaça, aponta que a empresa vai elevar a margem operacional da B2W Viagens por meio de aumento das vendas de pacotes. "Hoje, cerca de 86% das reservas da B2W é no aéreo, segmento no qual as margens são mais apertadas. Na medida em que aumentarmos as vendas de outros pacotes, essa margem tende a subir", disse executivo.


Na CVC, os bilhetes aéreos representam 25% do mix de produtos vendidos e 75% são pacotes e hotéis. Segundo Fogaça, as margens nos segmentos de pacotes e de hotéis são superiores ao patamar das margens no segmento aéreo, mais próximas a 10%.


A compra da B2W é a segunda aquisição relevante da CVC em menos de seis meses. Em dezembro do ano passado, a operadora pagou R$ 228 milhões por 51% da Rextur-Advance, empresa que compra passagens aéreas no atacado para revender a agências e operadoras menores.


"A viagem já entrou na rotina dos brasileiros, por isso a demanda continua resistindo, apesar da crise", disse Falco. Segundo ele, promoções reduziram o tíquete médio em cerca de 7% neste ano em relação a 2014, mas o número de pessoas atendidas cresceu 20%. Em valores, as reservas embarcadas tiveram variação de 15,8%, para R$ 1,507 bilhão.


Falco apontou que os preços pararam de recuar em abril e que os dados sugerem uma recuperação. Segundo ele, julho deste ano poderá ter forte expansão porque a base de comparação com 2014 será favorável, visto que no ano anterior, a Copa afetou a demanda local.


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