Além disso, dez ônibus de atendimento aos usuários estarão circulando; programa estadual "Crack é possível vencer" será reativado

O aumento da criminalidade no hipercentro de Belo Horizonte é o tema do debate que acontece na manhã desta terça-feira (19), entre o poder público, empresários e moradores da região, promovido pela Câmara de Dirigentes LojistasCâmara de Dirigentes Lojistas (CDLCDL/BH).

Com o objetivo de conter o avanço do tráfico de drogas na região, que acaba por influenciar no aumento dos mais diversos crimes, o subsecretário de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) Rafael Miranda, anunciou que o programa estadual "Crack é possível vencer" será reativado no âmbito da segurança pública. Além disso, garantiu que serão instaladas, nos próximos meses, 120 câmeras de monitoramento, espalhadas entre o bairro Santa Branca, na região da Pampulha, e o centro Belo Horizonte. Essas câmeras, a princípio, não serão integradas ao programa Olho Vivo, mas serão monitoradas por guardas municipais e policiais militares.

Ainda, serão colocados dez ônibus de atendimento ao usuário de drogas nas ruas e 20 motocicletas para atuar na prevenção do uso e do tráfico de entorpecentes.

"Temos que atuar em todas as áreas para combater a droga. Vamos manter os esforços no tratamento dos usuários, na prevenção e também na repressão" disse o subsecretário.

Os lojistas reclamam do clima de insegurança na região, principalmente sentido, pela presença usuários de drogas nas ruas. "Estamos falando de humanos, que têm receber o apoio do poder público, mas também temos que ver a situação dos comerciantes, com pessoas usando e traficando drogas próximo às suas lojas. Ninguém quer uma situação dessa na porta da sua casa", afirmou o presidente da CDLCDL/BH, Bruno FalciBruno Falci.

O encontro acontece na sede da CDLCDL/BH, na avenida João Pinheiro, no bairro Funcionários.