A Belmetal Alumínio, com sede em São Paulo e filial no bairro São Francisco, na região da Pampulha, investe no desenvolvimento de novos produtos para manter a média de crescimento em 2015. A empresa estima variação positiva de 9% em 2015 na comparação com o ano passado, mas prefere manter o valor do faturamento em sigilo. Minas Gerais é responsável por gerar 10% da receita total.

A empresa é distribuidora de produtos manufaturados e semimanufaturados de alumínio e comercializa o seu próprio sistema de fachadas e esquadrias. Atualmente, também desenvolve produtos para revestimentos em plástico. Segundo a supervisora de Marketing, Patrícia Navarro, os principais clientes são do setor da construção civil. "Temos hoje um portfólio complementar que nos ajuda a manter o ritmo em épocas de crise", salienta.

A filial mineira foi instalada na Capital em 1983 e, na prática, tem a função de ser um centro de distribuição (CD). A empresa optou por Belo Horizonte por acreditar que, por meio dela, seria possível abastecer os municípios economicamente mais estratégicos do Estado. Patrícia Navarro acrescenta que também pesou na decisão o fato de a cidade e os municípios das regiões Metropolitana e Central concentrarem 45% das atividades econômicas do Estado.

No momento, a unidade mineira tem uma carteira formada por 2.700 clientes ativos e emprega 50 funcionários. A Belmetal tem outras 10 filiais em funcionamento, distribuídas entre as regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Ela tem ainda uma unidade fabril instalada em Sorocaba, município do interior de São Paulo. Em todo o Brasil, ela emprega cerca de 700 colaboradores.

Conforme a supervisora de Marketing, a Belmetal não pretende investir diretamente em Minas Gerais neste ano. Isso porque, todos os aportes previstos para o exercício serão destinados ao desenvolvimento de novos produtos, entre eles painéis fotovoltaicos com maior eficiência energética e fachada ventilada. O valor da inversão, nesse caso, também não foi revelado.

A atual crise financeira não assusta a empresa. "Estamos há 53 anos no mercado e, ao longo desse período, enfrentamos vários momentos como esse", ressalta. Para ela, embora a produção de alumínio esteja em declínio no País, o consumo continua em alta, o que faz com que corporações como a Belmetal demorem mais tempo para ser afetadas.