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Estado de Minas Online ( Negócios e Oportunidades ) - MG - Brasil - 10-05-2015 - 12:43 -   Notícia original Link para notícia
Ritmo acelerado no e-commerce

Comércio eletrônico cresce e as expectativas são boas com a chegada de novas empresas


A arquiteta Bárbara Braga Puig abandonou a construtora onde trabalhava para se dedicar à empresa de lacinhos para bebê 



Comodidade, segurança, economia de tempo, diversidade de produtos, preços baixos e facilidade na comparação de valores. Esses são alguns dos motivos que fazem do comércio eletrônico um sucesso no Brasil. O e-commerce cresceu 100% no país nos últimos quatro anos, tornando-se uma oportunidade promissora em constante evolução para consumidores e empreendedores.

De acordo com dados da E-bit divulgados no início do ano, o segmento alcançou mais de 50 milhões de pessoas no ano passado. Os números positivos não param por aí. O setor registrou crescimento de 26% em relação a 2013 e faturamento superior a R$ 16,06 bilhões. Para este ano, as expectativas são ainda mais positivas, inclusive para o social shopping - vendas pelas redes sociais -, um nicho do e-commerce que ganhou força nos últimos dois anos.

Motivada por esses números, a empresária Lorraine de Paiva Cunha viu no e-commerce uma excelente oportunidade para montar negócio próprio sem abrir mão de suas atividades. Há um mês, a estudante de direito pôs no ar o site lojacocun.com.br, especializado na comercialização de roupas e acessórios em geral. "Optamos pelo comércio eletrônico pela possibilidade de atingir mercados que não sejam somente o local. Com o e-commerce, há uma grande facilidade de os clientes de todo o país ou até mesmo do mundo acessarem nossos produtos e acompanhar novidades e tendências. Também é possível que eles comprem em qualquer lugar e a qualquer tempo, comparando preços e produtos. Além disso, posso trabalhar em casa, com horários mais flexíveis, o que gera mais conforto, qualidade de vida e até economia", acrescenta.

Outra grande vantagem do comércio eletrônico, segundo Lorraine, é o baixo custo de manutenção, "tendo em vista que não há gastos com uma loja convencional, como o aluguel de espaço físico, contratação de funcionários, custos fixos e de deslocamento, por exemplo", pontuou a empresária, que investiu cerca de R$ 10 mil para iniciar o negócio.

A categoria moda e acessórios, inclusive, foi a campeã de vendas no segmento ano passado. Representou 18% do total de pedidos, seguido por cosméticos e perfumaria/cuidados pessoais e saúde (16%). A categoria eletrodomésticos ficou em terceiro lugar, com 11%.

Diante da competitividade no segmento, o diferencial é oferecer produtos exclusivos, de acordo com a empreendedora. "O segredo é vender estilo. Antecipamos tendências para nossas clientes por meio de roupas e looks diferenciados, que ainda não são comercializados. Ficamos de olho no que as famosas começam a usar e nas tendências de outros países para lançar aqui. Semanalmente, anunciamos novidades, girando nosso estoque em variedade, e não em quantidade. Escolhemos a combinação eclética e livre do Boho Chic (estilo anos 1970) e focamos o público jovem, que é mais sincronizado com o mundo virtual."

TRABALHO MANUAL A arquiteta Bárbara Braga Puig é outro exemplo de sucesso no e-commerce. Ela abandonou a construtora onde trabalhava há cerca de um ano para se dedicar exclusivamente ao negócio. A empresária é dona da Mimee Lacinhos, especializada em lacinhos para bebê.

Todos os produtos são feitos pela arquiteta, que se enveredou pelo segmento sem qualquer planejamento. "Sempre tive tendências para trabalhos manuais, mas era apenas um hobby. Depois que tive filho, comecei a questionar o mundo corporativo, como poderia ganhar dinheiro fora dele. E o lacinho foi muito sem querer. Uma época, muitas amigas tiveram filhos e eu achava os lacinhos da moda muito exagerados para dar de presente. Então, resolvi fazer como se fosse para uma filha minha. Elas gostaram e foi passando de boca em boca. Recebia encomendas, fazia modelinhos exclusivos."

O negócio cresceu. Hoje, além do site mimee.com.br, Barbara usa o social shopping como ferramenta por meio do perfil no Instagram. "Larguei a construtora para viver disso. Foi a melhor coisa. Financeiramente e emocionalmente. Trabalho mais do que antes, mas agora vou levar meu filho na natação, vou para a ginástica e ganho dinheiro com o que eu fazia no meu tempo livre, com o meu hobby", descreve.

Para manter o site no ar, Barbara desembolsa R$ 500. O domínio custa R$ 39, e a manutenção é feita pelo marido. As entregas ela faz pelo correio, que busca as encomendas em sua casa três vezes por semana para entregar aos consumidores. "Sem dúvida, financeiramente, o comércio eletrônico é um bom negócio."


Loja Cocun
lojacocun.com.br

Mimee Lacinhos
mimee.com.br

Grupo Rio Verde
vinhosite.com.br


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