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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 22-04-2015 - 09:44 -   Notícia original Link para notícia
Venda de camisas deve aumentar após resultado da Taça Libertadores

A venda de camisas de time de futebol, principalmente na véspera de jogos importantes ou logo depois deles, é o maior termômetro da paixão do brasileiro por futebol. Enquanto os que continuam nas competições e vencedores dos duelos veem suas vendas aumentar, aqueles que são desclassificados ou sofrem uma simples derrota amargam dias difíceis. Porém, basta uma nova disputa ou campeonato que as lojas voltam a ficar cheias.

A experiência de mais de 30 anos do gerente da Grifo Sports, Geraldo Antônio da Silva, diz que nem mesmo a crise afasta os mais fanáticos, mas o preço das camisas, que varia em torno de R$ 220, dificulta as vendas. "As pessoas estão comprando menos. Historicamente os atleticanos compram mais. Quando as coleções novas saíram, principalmente a sem patrocínio do Cruzeiro, também vendemos muito", explica Silva.

A semana de última rodada da primeira fase da Taça Libertadores da América, com jogos decisivos e em casa para os dois times de Belo Horizonte, Atlético e Cruzeiro, deve impactar as vendas na loja que fica no Barro Preto, região Centro-Sul. "Na véspera, todos querem a camisa. Depois, dependendo do resultado, as coisas mudam", afirma o gerente da Grifo Sports.

Na Caetano Esportes, instalada no bairro Barroca, na região Oeste, nem o feriado prolongado desanimou o administrador Caésio de Sousa Paula, que traçou a estratégia de venda com antecedência. "Temos nosso estoque formado há muito tempo. Não podemos depender dos resultados porque não há tempo hábil para pedir e receber as mercadorias entre os jogos. Esse é o risco do negócio. Com o Atlético na final do Mineiro e na disputa pela Libertadores, o volume de vendas deve aumentar. Em véspera de jogos importantes, as pessoas se animam, principalmente aquelas que querem ir ao próximo jogo. Já quando um time sai do campeonato, existe um efeito imediato nas vendas", analisa Sousa Paula.

Para o franqueado Watanabh Almeida de Paula, da Arquibancada, instalada no bairro Castelo, na região da Pampulha, a dificuldade é quanto à reposição de peças. "Como o Atlético não mudou de fornecedor, as entregas estão regulares. Já no caso do Cruzeiro, em que houve troca de fornecedor e o lançamento da camisa sem patrocínio, ficou mais difícil atender a demanda." Ainda segundo ele, os resultados dos jogos têm impacto imediato na procura. As maiores demandas são no pré-jogo e nos dias imediatamente após, quando o resultado foi positivo. Se foi negativo, as torcidas somem mas, nos dois casos, depois de pouco tempo o volume se reestabelece", completa Almeida de Paula.

Na Loja do Galo, ao lado da sede de Lourdes, na região Centro-Sul, o movimento não sofreu alteração, mesmo após a classificação para a final do Campeonato Mineiro. A torcida, que anda apreensiva com o jogo da Libertadores, que acontece amanhã, contra o clube chileno Colo Colo, não se deixou empolgar com o bom resultado diante do maior rival no domingo passado. A expectativa é de que as vendas aumentem no pós-jogo, em caso de vitória.


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