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Estado de Minas Online ( Gerais ) - MG - Brasil - 10-04-2015 - 09:12 -   Notícia original Link para notícia
Manobra desastrada abala patrimônio

Veículo do Corpo de Bombeiros que fazia simulação para corte de uma palmeira imperial derrubou parte da estrutura lateral, no acesso ao prédio pela Avenida Cristóvão Colombo


Retirada do entulho da calçada da Cristóvão Colombo e obra de recuperação do muro e de um portão do palácio começaram ontem mesmo

Um portão de ferro e uma parte do muro lateral do Palácio da Liberdade, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram derrubados no início da tarde de ontem durante uma manobra de um caminhão do Corpo de Bombeiros. 

O veículo tem uma escada magirus usada em operações de resgate e deixava os jardins do fundo da antiga sede do governo de Minas pela Avenida Cristóvão Colombo, depois de simular o corte de uma palmeira imperial de 21 metros que está oca e será cortada no dia 14. A retirada foi autorizada por laudos emitidos pela Cemig, Universidade Federal de Viçosa e Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) estiveram no local para avaliar os danos e preparar o reparo. Os tijolos foram recolhidos para reconstrução do muro, trabalho que será feito pela diretoria e manutenção do palácio. O portão sofreu danos na parte superior e também necessita de reparos.

O entulho e o portão ficaram sobre a calçada da Avenida Cristóvão Colombo. No momento do acidente, ninguém passava pelo local. Peritos da Polícia Civil fizeram vistoria e as obras de recuperação do muro e do portão começaram ontem mesmo. O Corpo de Bombeiros divulgou nota informando que o veículo envolvido no acidente é uma viatura Autobomba Plataforma Escada, que  não sofreu danos.

FUSCA Essa não foi a primeira vez que o Palácio da Liberdade sofreu danos causado por um veículo. Em junho de 2002, a motorista Elza Maria Astolfi, de 56 anos, rompeu o portão da entrada principal do prédio histórico na direção de um fusca. Na época, ela disse que pretendia pedir ajuda ao governador mineiro, Itamar Franco e por pouco atropelou não atropelou um grupo de professores em greve.

O fusca ainda percorreu cerca de 20 metros do jardim do palácio e foi parar a poucos metros do saguão. Antes de desmaiar, a motorista, que teve ferimentos leves, entregou um bilhete ao então subcomandante da Companhia de Polícia de Guardas, capitão Marcone de Freitas Cabral. "Socorro, estou sozinha nesse mundo. Me ajude, Itamar, pelo amor de Deus", dizia o bilhete. O fusca teve a parte dianteira amassada. A grade do portão principal ficou retorcida.



 



Em junho de 2002, uma mulher invadiu o palácio dirigindo um fusca para pedir ajuda ao então governador Itamar Franco 


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