A indústria brasileira está com níveis elevadíssimos de estoques. Com o freio do consumo das famílias, o varejo tem encomendado menos. O resultado disso são pátios industriais lotados de mercadorias. Diante do encalhe de produtos, máquinas estão sendo desligadas, o que significa mais queda na produção e o aumento do nível de ociosidade nas fábricas. Em fevereiro, as indústrias operaram com apenas 66% da utilização média da capacidade instalada, o menor nível desde 2011, segundo dados do estudo de sondagem industrial divulgado ontem, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A cada mês, a crise na indústria tem se agravado. O indicador de estoque efetivo/planejado alcançou 51,8 pontos. Acima dos 50 pontos indica depósitos em excesso. Sem estímulo à competitividade, o setor não mantém boas expectativas para os próximos seis meses.
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