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G1 ( Minas Gerais ) - RJ - Brasil - 17-03-2015 - 10:16 -   Notícia original Link para notícia
Reunião discute projeto de mobilidade no hipercentro de BH - 14h44

Encontro reuniu entidades como BHTrans, PM e .
Veja quais são as mudanças no trânsito da capital.


Uma reunião, realizada nesta terça-feira (17), entre a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Guarda Municipal, Polícia Militar (PM) e comerciantes discutiu o projeto de mobilidade em implantação no hipercentro da capital mineira. A inciativa, chamada de Mobicentro, deve priorizar pedestres e o transporte público.


O encontro foi na sede da (). Alguns comerciantes estavam desconfiados das mudanças previstas. "Dependendo da obra, tira o fluxo total de clientes que passa na porta da sua loja e pode ter impacto muito grande, como pode melhorar também, de acordo com o tipo de obra", avalia o empresário Rafael Rocha.


Já o presidente do Conselho do Hipercentro da , Jonísio Lustosa Nogueira, pontuou que outras intervenções no trânsito afetaram os comerciantes. "Os nossos lojistas sofreram muito com o BRT. Com isso, eles estão preocupados, querem saber o que a BHTrans vai fazer novamente e se vai acontecer alguma coisa que possa prejudicar os nossos lojistas, os nossos moradores e os transeuntes como um todo", disse. Sobre esta reclamação, a BHTrans garante que mantém um diálogo constante com os lojistas e que, na medida do possível, atende às reivindicações.


Mas, de acordo com a Regional Centro-Sul, o objetivo das novas alterações no trânsito é privilegiar comerciantes e pedestres. "A gente tem que tomar conta, nós juntos. A prefeitura já está fazendo isso, a BHTrans, a Sudecap estão fazendo a obra. A Regional Centro-Sul, cuidando junto com os lojistas, com os moradores, para que a obra aconteça de maneira ordeira, rápida e que o resultado dela seja sucesso no ambiente que ela está", afirmou o secretário de Administração da Regional Centro-Sul, Marcelo Silva.


Segundo a BHTrans a população já se acostumou, por exemplo, com as mudanças feitas no último ano e não há motivo para preocupações. O presidente da empresa, Ramon Víctor César, ressalta que obras na Avenida Carandaí, também no Centro, que causaram apreensão da população, hoje já foram assimiladas pelos moradores da cidade.


Mudanças
As intervenções foram anunciadas pela BHTrans em janeiro e vão ocorrer ao longo da Avenida Afonso Pena e no entorno da via. A Praça Sete, coração da cidade, está entre os pontos que terão a circulação modificada.


A empresa pretende aumentar o tempo para a passagem de veículos e de pedestres, além diminuir a espera para atravessar a rua. Os trabalhos, que vão ser divididos em três fases, devem ser concluídos neste semestre.


As intervenções se iniciaram próximo ao Parque Municipal e à Igreja São José, afetando as avenidas Afonso Pena e Assis Chateaubriand, além das ruas Espírito Santo e dos Tupis. "Quem desce pela Rua Espírito Santo não chega mais até a Afonso Pena. [O motorista] vai ter esse movimento substituído por Espírito Santo, Tupis, à direita, e ele toma a Avenida Afonso Pena com destino que tinha de continuidade da Espírito Santo", exemplificou o superintendente de Implantações e Manutenção da BHTrans, José Carlos Mendanha Ladeira, à época do anúncio das intervenções.


Para isso, de acordo com a BHTrans, a Rua Espírito Santo, entre a Rua dos Tupis e Avenida Afonso Pena, que hoje é mão única nesse sentido, passará a ser mão dupla no trecho. Já Rua dos Tupis, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Espírito Santo, que é mão única neste sentido, vai ter a mão invertida. Ao lado do Viaduto Santa Tereza, a Avenida Assis Chateaubriand continuará sendo mão única, mas o sentido de circulação será da Rua da Bahia para a Avenida dos Andradas.

Na segunda fase, as modificações também vão afetar as ruas Curitiba e dos Tupinambás. Nessa região, dois trechos vão ter a mão invertida: a Rua Curitiba, entre a Avenida Afonso Pena e Rua dos Tupinambás, e a Rua dos Tupinambás, entre a Rua Curitiba e a Avenida Afonso Pena. A partir dessas mudanças, o motorista, que segue na Rua dos Tupinambás, não poderá mais virar na Avenida Afonso Pena, na altura da Rua São Paulo.


As obras no centro terminam com as intervenções na Praça Sete, nos cruzamentos das avenidas Afonso Pena e Amazonnas, por onde passam 350 mil pessoas por dia, de acordo com a BHTrans. E a expectativa é que esse número ultrapasse 400 mil, com mais passageiros sendo trazido à região central pelos ônibus do Move. Quando as mudanças forem implantadas, quem segue por uma das avenidas não poderá virar na outra. Essa proibição de conversões à direita visa, por exemplo, que os pedestres possam atravessar o trecho sem que tenham que parar no canteiro central, melhorando o fluxo no local. Por exemplo, se atualmente o tempo de espera para travessia em dos pontos da Praça Sete chega a quase um minuto, a expectativa é que ele caia para 18 segundos.


Palavras Chave Encontradas: Câmara dos Dirigentes Lojistas, CDL
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