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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Opinião ) - MG - Brasil - 11-03-2015 - 08:48 -   Notícia original Link para notícia
Editorial - Receita para Minas crescer

No campo da economia, e com o olhar à frente, o governador Fernando Pimentel entende que é preciso fortalecer a economia mineira e buscar sua diversificação, devolvendo ao Estado a condição de protagonista. Trata-se de dar "um salto à frente", buscando diversificação na direção do desenvolvimento tecnológico e da economia do conhecimento. O governador, que aproveitou a posse do novo presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para remarcar sua posição, propõe uma ação mais agressiva, destacou o papel do Estado como indutor e garantiu que aos empresários não faltará suporte para que ajudem a colocar Minas Gerais na economia do século 21.

São boas-novas. fato que a economia regional perdeu substância nos últimos anos, sendo bastante lembrar o encolhimento da atividade industrial, com destaque para as perdas do setor siderúrgico, ao mesmo tempo em que setores primários, como mineração, ganharam espaços ainda maiores, por força da conjuntura externa. Minas não perdeu atratividade mas, por questões que mais de perto dizem respeito à política tributária e às limitações de infraestrutura, não soube aproveitar as melhores oportunidades que se apresentaram, em termos de novos investimentos, nos últimos anos. Ao contrário, indústrias se deslocaram para estados limítrofes, notadamente Rio de Janeiro e Goiás, além do Espírito Santo, enquanto a expansão do setor automotivo tomou outras direções.

preciso inverter este movimento e, como também disse o governador, ao BDMG estará reservado papel de protagonista no processo. Na realidade, e como tem sido lembrado neste espaço, para além das condições objetivas que oferece, tem uma bem-sucedida experiência de fomento que pode e deve ser replicada, com suporte também do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), da Fundação João Pinheiro e da própria Cemig, com foco na nova economia e na agregação de valor. Uma receita que tem tudo para dar certo, inclusive ajudando a reverter o ânimo do empresariado.

E não se trata apenas de buscar novos investidores e novos empreendimentos. Será mais saudável e inteligente ter em conta que a primeira tarefa é oferecer melhor suporte às empresas já instaladas e em operação no Estado, favorecendo sua consolidação e expansão. Uma receita pragmática, tendo em conta que este caminho tende a ser mais barato e mais ágil. Uma primeira abordagem talvez, melhor ajustada às restrições presentes no cenário local e nacional, além de incorporar a dose de criatividade que o novo presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, disse ser componente essencial das novas políticas de fomento para Minas Gerais.


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