Estado de Minas Online ( Economia ) - MG - Brasil | - 10-03-2015 - 09:09 - | Notícia original | Link para notícia |
Parecer favorável a rede calçadista |
Marta Vieira Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favorece uma família paulista de ex-comerciantes numa luta que já dura oito anos contra o Banco Safra, em razão da cobrança de juros acima do pactuado em operações de antecipação de vendas com cartões de crédito. Ao condenar, no fim do ano passado, a prática de juros compostos - aqueles encargos somados ao capital para o cálculo de novas taxas nos meses seguintes -, o STJ fortaleceu a tese dos Gobbo, de Campinas, no interior de São Paulo, que atribuem ao descumprimento dos contratos e à gestão ilegal deles pela instituição financeira o fechamento da rede varejista de calçados Bootco. De credoras as lojas se transformaram em grande devedoras, depois de mais de 3 mil contratos terem sido alterados, incorporando juros de 5,2% mensais, ante 1,9% acordados.
A representação judicial contra o Banco Safra foi feita em 2006. Augusto Gobbo afirma que em 2008 denunciou os contratos ao Banco Central, que classificou de procedente a reclamação. Das 12 lojas que a rede chegou a ter, empregando 80 pessoas, a última fechou as portas em 2014. "Faturávamos R$ 12 milhões por ano, mas as dívidas se multiplicaram e começamos a enfrentar restrições de crédito, inviabilizando o negócio", afirma Gobbo. O confronto judicial incorporou episódios de ameça e perseguição denunciados por Gobbo em 2012. A Justiça de São Paulo acatou denúncia de coação contra um funcionário do banco, que teria contratado detetive particular para perseguir, armado, funcionário da rede Bootco. Nenhuma palavra chave encontrada. |
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