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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 06-03-2015 - 08:55 -   Notícia original Link para notícia
Inflação desacelera em Belo Horizonte

Somente nos dois primeiros meses de 2015, os índices já subiram 2,82%, segundo a pesquisa mensal do Ipead


Luciane Lisboa


Principais altas ocorreram nos preços de alimentos in natura e serviços públicos/Alisson J. Silva


A inflação em Belo Horizonte desacelerou de 2.23% em janeiro para 0,57% em fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) e divulgado ontem. No acumulado de 12 meses, o IPCA registra alta de 7,89%, resultado que já está acima do teto da meta para a inflação oficial do país, definida pelo Banco Central em 6,5%.

Somente nos dois primeiros meses do ano, os preços já subiram 2,82%, segundo o Ipead. "Já era esperado esse aumento em função dos reajustes sofridos por vários produtos, especialmente o aumento de 11% da gasolina", explicou o Gerente de Pesquisa do Ipead, Eduardo Antunes.

Entre os itens que compõem o IPCA, as altas mais expressivas ocorreram nos preços do item alimentos in natura (4,92%); serviços públicos, que incluem transportes, comunicação, energia, combustíveis, água e IPTU (2,34%); e produtos industrializados (1,55%).

Assim como o IPCA, a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), também subiu em fevereiro, com 0,76%. O resultado ficou 0,19% acima do IPCA.


Cesta básica - Já o custo da cesta básica, que representa os gastos de um trabalhador adulto com alimentação, apresentou uma variação positiva de 2,78%, entre janeiro e fevereiro deste ano. O valor representa 43,82% do piso salarial do mês. Entre os produtos que mais subiram de preço em um mês estão o tomate santa cruz (27,45%), o feijão carioquinha (14,51%), o óleo de soja (3,08%) e o café moído (2,29%).

"Em janeiro, o custo da cesta básica já havia subido 3%, com a alta de fevereiro, o reajuste acumulado está em quase 6% no ano. um aumento bastante alto para o trabalhador que recebe salário mínimo e precisa desses itens para sua subsistência", destacou Antunes.


Confiança - Diante do aumento da inflação e da queda da atividade econômica no país, a confiança do consumidor belo-horizontino caiu em fevereiro. O Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC), medido pelo Ipead/UFMG, foi de 40,55 pontos, queda de 2,88% ante o mês anterior. No acumulado de 12 meses, foi apurada queda de 9,85%.

" o 26º mês consecutivo que o índice está abaixo da linha que separa o pessimismo e o otimismo dos consumidores, que é 50. Isso demonstra o pessimismo da população. o retrato do que está acontecendo na economia do Estado e do país", completou.


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