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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 05-03-2015 - 10:16 -   Notícia original Link para notícia
PMG Lingerie diversifica linha de produtos

Para atingir público maior e oferecer mais opções aos clientes, marca terá produtos para ginástica e praia



Adriana Felga e Isabela Felga estão à frente da PMG, marca fundada pela avó delas/Jean Assis / Divulgação


Apostando que a solução para toda crise é a criação, as empresárias que comandam a PMG Lingerie, empresa especializada em roupa íntima, há mais de 30 anos no mercado mineiro, lança duas novas linhas: a fitness e a beach wear.

De acordo com a diretora comercial da PMG Lingerie, Isabela Felga, a preocupação do brasileiro com o corpo e a saúde foi o ponto de partida. "Hoje todo mundo quer ser saudável e vimos uma oportunidade de crescer com a moda fitness, em um mercado que não está tão bom. Começamos com uma linha mais básica, que caiu no gosto dos nossos clientes e vende muito bem especialmente pela internet", explica Isabela Felga.

Entre as opções de modelos estão: tops, blusas, camisetas, calças, bermudas e shorts. Com o desenvolvimento de 30 mil peças por mês, entre calcinhas, sutiãs, cuecas, pijamas e camisolas, a PMG Lingerie aumentou em 15% a sua produção após a criação da linha fitness. Para isso, foi necessário o investimento de R$ 200 mil em maquinário, estoque de matéria prima e produto acabado. A expectativa é crescer 30% com a nova linha.


Praia - A segunda novidade será lançada em maio: linha Beach Wear PMG. Com investimento de R$ 100 mil, a grife acredita que a produção irá aumentar em 10% o faturamento da marca. "Buscamos uma modelagem que seja adequada aos diferentes tipos de corpos, além de um visual moderno, descolado. Na coleção praia destaco o biquíni de neopreme, que é um material impermeável. Com ele a pessoa pode sair da água, se enxugar e vestir outra roupa por cima, sem que ela fique molhada", afirma a empresária.

Para produzir as duas novas linhas, além de investir em maquinário, foi preciso contratar 12 novos colaboradores. A tarefa não é das mais fáceis, e a solução tem sido não apenas treinar, mas ensinar o serviço todo. "Os jovens não querem aprender a profissão de costureiro e está cada vez mais difícil encontrar profissionais experientes no mercado. O que estamos fazendo é contratar pessoas que realmente precisam e querem trabalhar e ensinando o serviço em cada máquina, cada passo", destaca a diretora comercial.

Para chegar às consumidoras, a PMG conta com quatro lojas, duas em Belo Horizonte (bairros Prado, na região Oeste; e Barro Preto, na Centro-Sul), Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, e Vila Velha, no Espírito Santo, além de uma extensa rede de revendedoras autônomas. A venda dos produtos em multicamarcas é um plano ainda sem data prevista. "Colocamos nossas lojas em polos de moda estratégicos. No interior boa parte das nossas vendas se dá através de revendedoras que trabalham de porta em porta. Muitas delas começaram assim e hoje tem suas próprias lojas, nas quais bancamos os produtos, semelhante ao modelo de franquia".


Concorrência - Para enfrentar a invasão dos produtos chineses, a grife acredita na qualidade como diferencial. "Para nossa sorte, os produtos acabados chineses vestem muito mal a brasileira. Isso aliado ao uso de material inferior afasta muitas consumidoras. Nossa aposta é trabalhar justamente ao contrário. Investimos em boa matéria-prima nacional, mesmo sendo três vezes mais cara. A nossa ideia é cobrar um preço justo por um produto de qualidade", aponta.

O foco na qualidade, ainda segundo Isabela Felga, vem desde os primeiros dias da empresa, quando a avó, Janete Felga, começou a produzir peças íntimas em casa e vender para as amigas. Passados 30 anos hoje as netas Isabela e Daniela estão na linha de frente do negócio, contando com a firme direção dos pais, Antônio de Pádua Felga e Adriana Felga.

"Tudo começou com a nossa avó dentro de casa, vendendo para as amigas. Depois essas amigas começaram a revender as peças. Foi tanto sucesso, que logo nosso avô deixou o emprego para ajudar a cuidar do negócio que já não cabia mais dentro de casa. uma história de persistência. Assim seguiram a geração dos nossos pais e agora nós. A PMG é uma empresa feita por mulheres, para mulheres", completa.


Venda de cuecas on-line agrada aos homens



Leandro Cosas, do Cueca Store/Divulgação


Diferente do público feminino, que não se importa em gastar horas escolhendo suas peças íntimas, os homens não costumam achar empolgante a tarefa de comprar cuecas. Práticos, eles preferem comprar logo na primeira loja que entram ou até delegar a encomenda para as mães ou esposas. Pensando nessa característica do público masculino como uma oportunidade de negócio, o empresário paulista Leandro Cosas criou a Cueca Store, e-commerce especializado em roupa íntima para homens que faturou R$ 450 mil em 2014.

A empresa foi criada há dois anos, mas já faz grande sucesso entre clientes do Brasil inteiro. Segundo Cosas, o e-commerce vende cerca de 1.500 peças por mês, sendo que a região do Sudeste é a principal consumidora. A empresa oferece 12 marcas diferenciadas, entre nacionais e internacionais, além de diferentes estilos, cores e estampas.

De acordo com o empresário, o modelo de cueca box é o mais vendido, mas a loja também oferece a cueca tradicional, modelo sunga, samba canção, long net e até ceroula. O tíquete médio da Cueca Store é R$ 140, sendo que a maioria dos clientes compra cerca de quatro peças por vez. Durante o primeiro ano de operação, o negócio se dedicou apenas à oferta de cuecas, até que em 2014 ampliou seu mix, adicionando a venda de meias e moda praia, que inclui sungas e bermudas.

A diversificação do mix aliada a outros investimentos em marketing e atendimento fez a empresa saltar em seu faturamento. Ela passou de R$ 125 mil em 2013 para R$ 450 mil no ano passado e a expectativa é que 2015 seja ainda melhor. "Nossa meta é dobrar o faturamento, chegando a R$ 900 mil. O e-commerce sempre cresceu muito mais que o restante da economia, então estamos otimistas", diz. Uma das estratégias do empresário para atingir essa meta é aumentar mais uma vez o mix de produtos, passando a oferecer pijamas e uma linha infantil.

Cosas acredita que a Cueca Store teve uma aceitação rápida por causa do perfil do público masculino. Ele afirma que muitos homens se sentem constrangidos de comprar peças íntimas e preferem fazer isso na comodidade de suas casas. Além disso ele destaca que o e-commerce dá ao cliente uma diversidade de modelos e marcas muito maior que as lojas físicas concentrada em um só lugar. "Esse tipo de produto também é muito fácil de comprar, pois a maioria dos homens já sabe o tamanho que veste e a cor que quer. Não é como uma camiseta, por exemplo, que você nunca sabe se vai ficar boa", completa.



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