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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 25-02-2015 - 08:50 -   Notícia original Link para notícia
Déficit de transações correntes soma US$ 10,9 bilhões em janeiro

Para o Banco Central, número reflete a sazonalidade


A dívida externa brasileira soma US$ 348 bilhões de acordo com os dados do BC/BC / Divulgação


Brasília - O ano de 2015 começou com um déficit das transações correntes do Brasil de US$ 10,654 bilhões, em janeiro, segundo informações do Banco Central. O resultado ficou próximo da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, sistema de informações da Agência Estado, para o resultado, negativa em US$ 10,9 bilhões. O intervalo da amostragem ia de um déficit de US$ 9,5 bilhões a US$ 11,5 bilhões. A estimativa do Banco Central para o acumulado de 2015 é de que as transações correntes encerrem o ano com déficit de US$ 83,5 bilhões.

O BC projetou no mês passado que o déficit de janeiro seria de US$ 10,8 bilhões. Segundo o chefe do departamento econômico da instituição, Tulio Maciel, janeiro é sazonalmente um mês de resultados negativos para o setor externo. Em janeiro de 2014, o resultado do setor externo também ficou negativo, em US$ 11,584 bilhões, recorde histórico da série do BC.

De acordo com o BC, a conta de rendas em janeiro ficou negativa em US$ 3,965 bilhões. Já a conta de serviços foi negativa em US$ 3,612 bilhões no período. A balança comercial teve saldo negativo de US$ 3,174 bilhões.

No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 90,358 bilhões, o que representa 4,17% do Produto Interno Bruto (PIB)


Dívida externa - O Banco Central estimou a dívida externa brasileira em janeiro em US$ 348,684 bilhões. Em setembro de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 338,364 bilhões. Em dezembro, a estimativa estava em US$ 348,668 bilhões. No fim de 2014, a dívida estava em US$ 308,625 bilhões

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 292,620 bilhões em janeiro, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 56,064 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC. De acordo com a instituição, os empréstimos tomados pelo setor não financeiro, de US$ 645 milhões, e a redução provocada pela variação por paridades (US$ 1 bi) foram os principais destaques da dívida externa de longo prazo. Na de curto prazo, a variação da dívida foi explicada pelo BC principalmente por empréstimos de US$ 398 milhões também tomados pelo setor não financeiro.(AE)



Renda fixa atrai interesse de investimentos estrangeiros


Brasília - O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no país cresceu em janeiro, atingindo US$ 8,225 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado, os investimentos nestes papéis somaram US$ 2,633 bilhões.

O aumento da procura por esses títulos teve início em junho de 2013, quando o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre esse tipo de aplicação. Apenas em janeiro, o Brasil registrou pouco mais de 40% dos investimentos previstos para todo o ano, já que o resultado foi um pouco maior do que US$ 8 bilhões e a estimativa do BC para 2015 é de US$ 20 bilhões. O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 203 milhões em janeiro.


Renda variável - O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 1,667 bilhão em janeiro. Em igual mês do ano passado, o resultado ficou bem menor, em US$ 195 milhões. Para o ano completo, o BC projeta que as aplicações nesses papéis somem US$ 13 bilhões. As aplicações em ações negociadas no país somaram US$ 1,678 bilhão, já que as negociadas no exterior (ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 12 milhões.

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior em janeiro ficou em 117%. O resultado ficou abaixo do verificado em janeiro de 2013, de 121%, suficiente para honrar compromissos das empresas no período. De acordo com os números apresentados hoje pelo BC, a taxa de rolagem de bônus, notes ecommercial papers ficou em 70% em janeiro. Em janeiro de 2014, foi de 390%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 121% no primeiro mês de 2015 ante 104% de janeiro de 2014.


Renda variável - O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 1,667 bilhão em janeiro. Em igual mês do ano passado, o resultado ficou bem menor, em US$ 195 milhões. Para o ano completo, o BC projeta que as aplicações nesses papéis somem US$ 13 bilhões. As aplicações em ações negociadas no país somaram US$ 1,678 bilhão, já que as negociadas no exterior (ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 12 milhões.

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior em janeiro ficou em 117%. O resultado ficou abaixo do verificado em janeiro de 2013, de 121%, suficiente para honrar compromissos das empresas no período. De acordo com os números apresentados hoje pelo BC, a taxa de rolagem de bônus, notes e commercial papers ficou em 70% em janeiro. Em janeiro de 2014, foi de 390%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 121% no primeiro mês de 2015 ante 104% de janeiro de 2014.


Censo - O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no país cresceu em janeiro, atingindo US$ 8,225 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado, os investimentos nestes papéis somaram US$ 2,633 bilhões.

O aumento da procura por esses títulos teve início em junho de 2013, quando o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre esse tipo de aplicação. Apenas em janeiro, o Brasil registrou pouco mais de 40% dos investimentos previstos para todo o ano, já que o resultado foi um pouco maior do que US$ 8 bilhões e a estimativa do BC para 2015 é de US$ 20 bilhões. O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 203 milhões em janeiro.(AE)



Turistas brasileiros mantêm gastos elevados


Brasília - Mesmo com dólar em alta, os gastos dos brasileiros em viagens internacionais cresceram em janeiro deste ano, tanto na comparação com dezembro quanto em relação a igual mês de 2014. Os gastos atingiram US$ 2,207 bilhões em janeiro de 2015 e registraram aumento em relação aos US$ 2,123 bilhões de dezembro e aos US$ 2,12 bilhões de janeiro de 2014. Em comparação aos dois períodos, houve alta aproximada de 4%.

Em 2014, ano em que a moeda norte-americana teve sucessivas altas, o maior volume de gastos de brasileiros no exterior ocorreu em julho, quando houve desembolsos de US$ 2,414 bilhões, maior resultado mensal registrado pelo BC. No acumulado de janeiro a dezembro de 2014, os gastos dos brasileiros com viagens internacionais somaram US$ 25,608 bilhões, cifra recorde na comparação com anos anteriores.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, avalia que o crescimento da renda e o planejamento antecipado das viagens favorecem o fenômeno. "Tivemos, em 2014, crescimento da renda real, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)" mostra. Particularmente no caso de viagens, é importante lembrar que boa parte dos pacotes são planejados com antecedência. O câmbio no final do ano Áde 2014À chegou a R$ 2,64, mas em setembro estava a R$ 2,33", disse.

Com relação aos gastos de estrangeiros no Brasil, eles deixaram US$ 555 milhões no país em janeiro de 2015, 13,68% menos que os US$ 643 milhões registrados no mesmo mês do ano passado. (ABr)


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