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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 24-02-2015 - 08:44 -   Notícia original Link para notícia
Ministro busca ambiente favorável

Joaquim Levy defende ações do governo para viabilizar um novo ciclo de desenvolvimento



       


       Segundo Levy, há condições para dar passos relevantes/Wilson Dias / ABr


São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse, ontem, que "o governo tem de agir e consolidar um novo ambiente, que são as bases para um novo ciclo de desenvolvimento" do País. "Na nova fase de crescimento teremos geração de tecnologia e valor agregado para o nosso mercado e o externo", comentou, ao participar de uma palestra promovida pela Câmara do Comércio França-Brasil com empresários.

Segundo o ministro, o avanço econômico do País requer três passos essenciais. O primeiro é a "estabilidade fiscal", que deve ajudar no financiamento da infraestrutura. Ele destacou que a solidez das contas públicas colabora para reduzir os juros, sobretudo a curva de longo prazo, o que amplia a capacidade de crédito para o setor privado. Por outro lado, também destacou que as debêntures de infraestrutura também tem tudo para se tornarem num importante instrumento financeiro, o que será relevante ampliação da poupança interna, o que poderia ser bem aproveitada por fundos de pensão e seguradoras.

O segundo pilar são as ações que o governo e do setor privado estão adotando para ampliar a competitividade dos produtos brasileiros e elevar a sua capacidade de exportação. O terceiro elemento é essencial é continuidade das políticas sociais, que eleva o padrão de vida de boa parte da população, inclusive com a melhoria do nível de escolaridade e do conhecimento técnico, com destaque para alguns programas, como o Bolsa Família e o Pronatec.

O ministro também destacou que a agricultura tem sido outro fator importante que está gerando renda e elevando o bem estar de parte significativa dos brasileiros. "Temos confiança no que estamos fazendo. O Brasil é estável, com segurança de adaptação e temos liberdade para avançar. Raramente há retrocessos no Brasil, o que é mais importante para quem investe", destacou Levy. Ele ressaltou que o País é dinâmico, a inserção mundial precisa ser bem analisada e o governo está disposto a "dar passos relevantes" nessa direção. "Saber que não há guinadas significativas, num ambiente de democracia é uma força do País", disse.

"Acredito mais em ter coisas sólidas e claras do que ter grandes programas para isso. a estabilidade do País que fará o investimento render", destacou Joaquim Levy. "O importante é dar garantias para os investimentos, seja nacional ou estrangeiro. Nos últimos 100 anos, não tivemos um episódio sério contra o investimento estrangeiro". O ministro ponderou que "garantir a ampliação da Formação Bruta de Capital Fixo doméstica é a melhor proteção" para os investimentos estrangeiros. (AE)



Desafio de criar novo perfil de financiamento                          


São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destacou, ontem, como um dos desafios do governo a transformação das debêntures de infraestrutura em papéis de longo prazo. "Essa é uma oportunidade extraordinária para os fundos de pensão e seguradoras", disse o ministro, em evento na Câmara de Comércio França-Brasil, na capital paulista.

Levy acrescentou que as debêntures de infraestrutura são um título da dívida com "prêmiozinho a mais". "Lanço o desafio às instituições para que essas debêntures se tornem um ativo internacional", disse. Ainda segundo o ministro, a dívida pública local detida por investidores internacionais é quase 20%, especialmente, em NTN-B.

De acordo com Levy, a equipe econômica tem de mostrar que o Brasil é um país seguro. "Daí o foco no fiscal", reforçou. Ele disse ainda que essa é uma possibilidade para se ganhar valor para o país, e detentores de poupança. "Segurança fiscal é a base da estabilidade da moeda e dos preços."

O ministro afirmou também que nos últimos 15 anos a responsabilidade fiscal passou a ser percebida como "extremamente importante"."Pode ter tido uma Àescorregadinha", mas a realidade se aflora", afirmou. De acordo com Levy, quando se consegue estabilidade fiscal, novos projetos passam a ser viáveis. Para ele, esse comprometimento com lado fiscal vai levando os juros futuros a caírem, especialmente na curva longa.



Revisão de benefícios segue como meta no Ministério da Fazenda                   


  São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a defender a estratégia de revisão de alguns benefícios fiscais no arcabouço econômico que a nova equipe econômica está propondo. Segundo ele, o custo de R$ 100 bilhões de benefícios fiscais por ano é muito dinheiro.

"O ajuste que vamos fazer agora está absolutamente dentro da nossa capacidade", disse o ministro, em evento em São Paulo. De acordo com o ministro, "temos condições de fazer uma reengenharia da nossa economia sem dificuldades". Ainda segundo ele, o ajuste vai exigir "certa imaginação" e "esforço", mas ele salientou que não há nada de problemático na economia.

Para o ministro, o seguro-desemprego, por exemplo, visa o inesperado e não é para garantir um sistema de suporte. "Mudanças foram feitas para tornar estes instrumentos mais focados e mais fortes", afirmou.


Analistas projetam juros de 12,75% no ano                   


São Paulo - Uma semana antes de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado financeiro manteve suas projeções para a Selic no encerramento de 2015 e para o próximo ano. No Relatório de Mercado Focus de ontem, os analistas projetam que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,75% como na semana anterior - um mês atrás, a mediana das expectativas estava em 12,50%.

Apesar desse congelamento para o fim de 2015, a Selic média para este ano passou de 12,78% para 12,84% ao ano, o que embute a perspectiva de que há mais analistas prevendo uma taxa maior para o juro básico da economia ao longo deste ano.

Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela oitava semana seguida. A previsão mediana para a Selic média do ano que vem também ficou paralisada - 11,61% ao ano - mas vale ressaltar que está acima da taxa efetiva aguardada para o final do ano que vem. Há um mês, porém, a mediana das projeções para essa variável estava maior, em 1,69% ao ano.

No caso dos economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, a previsão é de uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral. Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas há cinco semanas. Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta agora uma taxa de 11,38%, menor do que a mediana de 11,50% ao ano da semana passada. Essa taxa revela que os profissionais estão divididos em relação ao patamar do juro no encerramento de 2016.



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