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Valor Online ( Empresa ) - SP - Brasil - 24-02-2015 - 09:34 -   Notícia original Link para notícia
Wizard começa a alinhar preços na Mundo Verde

Por De São PauloCarlos Wizard, da Mundo Verde: somente 30% das compras são centralizadas


Carlos Wizard está implementando algumas mudanças no Mundo Verde, rede de lojas de produtos orgânicos e naturais, comprada seis meses atrás pelo empresário. A principal delas tem a ver com uma das reclamações comuns de clientes sobre a marca: a discrepância de preços, e em alguns casos, valores de produtos acima da média de mercado, o que pode afetar a competitividade da rede.


No mês passado, a empresa começou a operar o seu primeiro centro de distribuição, em Jundiaí (SP), que deve armazenar neste ano 50% dos produtos que abastecem as lojas, e até fim de 2018, a totalidade dos itens deve estar no espaço. A ideia é reduzir a alta variação nos preços de mercadorias vendidas pela empresa. O problema central é que, sem um centro de distribuição único para a companhia, os franqueados fecham contratos de compra diretamente com os fornecedores.


Como são acordos individuais, cada loja negocia o seu contrato e faz um preço ao consumidor, sem aproveitar ganhos de escala das negociações conjuntas.


Na prática, o problema ainda existe porque 30% da compra está centralizada, mas 70% são feitas de forma independente. "Cada franquia faz seu pedido e alguns compram mais do que outros. Com isso, o preço acaba variando muito. Estamos mudando isso", diz Wizard. A questão central, para especialistas em varejo é que isso afeta percepção de competitividade da marca no mercado. O centro de distribuição é alugado pela rede.


Outras iniciativas foram tomadas pelo novo comando: a negociação de pontos com shopping centers passou a envolver lote de pontos, para reduzir preços, e passarão a existir encontros mais frequentes entre o comando e os franqueados. A última convenção anual da rede aconteceu dez anos atrás, diz Wizard, dono de uma loja da rede, em Copacabana, no Rio de Janeiro.


Em 2014, o faturamento da empresa chegou a R$ 400 milhões, crescimento de 33% frente a 2013. Para este ano, a projeção é ampliar a receita em 35% e inaugurar 100 lojas. Em 2014, o número passou de 240 para 335 unidades.


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