Leitura de notícia
Valor Online ( Empresa ) - SP - Brasil - 10-02-2015 - 09:54 -   Notícia original Link para notícia
Para PwC, fusões e aquisições podem ser saída

Por Cibelle Bouças | De São Paulo


As exigências crescentes dos consumidores por serviços em lojas físicas e on-line vão exigir das redes varejistas investimentos fortes nos próximos anos. E, em meio a uma eventual recessão, a saída pode passar por fusões e aquisições. A avaliação é de Ricardo Neves, sócio e líder de varejo e consumo na PricewaterhouseCoopers (PwC Brasil). "Diante do cenário macroeconômico, a competição no varejo tende a se acirrar e as companhias terão de investir rapidamente para ganhar competitividade", disse Neves.


Os grupos de grande porte e as companhias internacionais terão mais fôlego, mas os varejistas de pequeno e médio portes - que tiveram crescimento de vendas acima da média nos últimos anos - podem ter de recorrer a fusões e aquisições para se manter no mercado. A PwC, afirmou Neves, recebeu mais consultas para avaliação de fusões e aquisições recentemente.


Na visão do analista, a melhor maneira de ganhar competitividade neste ano é investir em serviços on-line. "Uma boa opção é investir em aplicativos para dispositivos móveis que podem atrair consumidores tanto para as lojas virtuais quanto para as lojas físicas", afirmou. Segundo pesquisa sobre o varejo divulgada pela PwC, ontem, 86% dos consumidores informaram que pesquisaram produtos em lojas físicas e fizeram compras pela internet. E 78% dos consumidores fizeram o contrário: pesquisaram produtos na internet para comprar no varejo tradicional.


O investimento em serviços on-line ou multicanais podem ser simples, como a oferta de conexão Wi-Fi nas lojas, ou a instalação de quiosques na loja física para que o consumidor possa comprar on-line produtos que não estão disponíveis na loja.


O levantamento da PwC revelou que as redes sociais têm papel relevante nas decisões de compra, tanto em lojas virtuais quanto em lojas físicas: 77% deles informaram que as informações obtidas nas redes sociais - por meio de comentários de amigos ou nos perfis das varejistas - tiveram impacto em suas decisões de compra.


Entre as redes sociais mais usadas, 79% dos consumidores citaram o Facebook. Em seguida aparecem o Google Plus, citado por 47% dos participantes, YouTube (39%), Twitter (17%) e Instagram (14%). "Nas pesquisas anteriores, as redes sociais vinham crescendo em relevância. Mas esta é a primeira vez em que a maioria dos consumidores afirmou que as redes sociais têm impacto na decisão de compra", disse Neves.


Nenhuma palavra chave encontrada.
O conteúdo acima foi reproduzido conforme o original, com informações e opiniões de responsabilidade da fonte (veículo especificado acima).
© Copyright. Interclip - Monitoramento de Notícias. Todos os direitos reservados, 2013.