Os repórteres Paulo Henrique Lobato e Carolina Mansur mostraram que os grãos especiais cultivados em MG rendem bebidas sofisticadas e grandes negócios  compartilhar: Facebook Google  Twitter

 postado em 02/12/2014 23:20 / atualizado em 02/12/2014 23:35

 Estado de Minas

Repórter Paulo Henrique Lobato (centro) recebe o prêmio pela série "Muito além do cafezinho"
A série de reportagens "Muito além do cafezinho" do Estado de Minas foi a vencedora do Prêmio CDLCDL/BH de Jornalismo - 3ª edição. Pela terceira vez consecutiva uma reportagem do EM vence o prêmio criado em 2012. No primeiro ano, a série de reportagens sobre o cooperativismo, das repórteres Marinella Castro e Zulmira Furbino ficou em primeiro lugar, enquanto no ano passado as repórteres Carolina Mansur e Paula Takahashi ganharam o prêmio com a série "Minha vida de empresário".

Publicada entre 9 e 12 de fevereiro, a série "Muito além do cafezinho" aborda as conquistas dos produtores da principal commodity do agronegócio de Minas Gerais, o café in natura, e o impulso que a valorização do produto deu a toda a cadeia de produção, do campo à indústria torrefadora, ao turismo, comércio e ao setor de prestação de serviços. Nas matérias, os repórteres Paulo Henrique Lobato e Carolina Mansur mostram que os cafés especiais de Minas passaram a seguir o mesmo caminho trilhado pelos bons vinhos. A exportação tornou-se uma realidade e no mercado interno, o aumento do consumo abriu mercado para as cafeterias. Entre os desafios destacados, estão o treinamento e a qualificação da mão de obra no setor.

Além da vencedora, outras duas reportagens do EM foram finalistas do Prêmio CDLCDL/BH de Jornalismo. A reportagem "Exército da Beleza", assinada pelos repórteres Luiz Ribeiro e Marinella Castro, fez um raio x do crescimento do setor no Brasil, que se consolida como terceiro mercado no mundo do segmento, só perdendo para os Estados Unidos e o Japão, e o maior na América Latina. A matéria publicada em 13 de outubro de 2013 relata como a evolução recente da renda dos brasileiros fez prosperar o negócio dos salões e institutos de beleza. A atividade emprega 2,2 milhões de pessoas no Brasil, movimentando o comércio e os serviços em pequenas e grandes cidades, com faturamento estimado em R$ 40 milhões por ano de uma gama de serviços, de manicure a cuidados com os cabelos.

Já a série de reportagens "Cidades Universitárias", publicada entre 9 e 11 de março deste ano, os repórteres Marta Vieira, Marinella Castro e Luiz Ribeiro destacam os efeitos de um novo ciclo de desenvolvimento econômico promovido pela educação em municípios do interior de Minas Gerais, estado conhecido pelas atividades tradicionais da mineração e da metalurgia. O EM visitou cidades que se tornaram polo do ensino superior, dinamizando uma enorme rede de comércio e serviços ao redor dos campi. Entre as universidades mineiras, são 42 mil alunos e 10 funcionários só em Ouro Preto, São João del-Rei, Mariana, Viçosa, Lavras e Montes Claros. As matérias abordam, também, problemas decorrentes do trânsito caótico, especulação imobiliária e inflação dos preços de produtos e serviços nessas cidades.