Grupo indiano fez apresentação em BH da sua nova unidade em

Dubai Daniela Maciel

O Hotel Taj Dubai fica perto de Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo/Caroline Carr / Divulgação

Atenta ao mercado de luxo que continua crescendo no Brasil, a famosa rede indiana Taj Hotels Resorts and Palaces enviou ao país sua vice-presidente de Sales and Marketing Internacional, Jodi Leblanc, junto com a diretora de vendas da América Latina, Josy Karabolad, para eventos com o trade de Belo Horizonte e São Paulo.

Na versão mineira do encontro foram apresentados alguns dos 127 hotéis da rede, com destaque especial para o próximo lançamento, já em dezembro, da unidade em Dubai. O novo hotel é fruto de uma conversão de bandeira e está perto de Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, e do Dubai Mall, paraíso dos fashionistas, com mais de 1,2 mil lojas.

O mercado mineiro, segundo Josy Karabolad, é o segundo maior para a rede Taj no Brasil, com cerca de 30% dos turistas, atrás apenas de São Paulo, que é responsável por cerca de 60%. "O hotel que mais recebe brasileiros é o de Nova York, onde o país (Estados Unidos) é o segundo maior mercado, atrás apenas do Oriente Médio. Já em Londres. os brasileiros estão em quinto. A expectativa é que Dubai atraia um grande número de brasileiros, seja o público corporativo ou de lazer", explicou a diretora.

Os hotéis Taj são famosos mundialmente por seus luxuosos palácios na Índia, hotéis em Nova York, São Francisco, Boston, Maldivas, Londres e África do Sul. Os palácios são antigas casas de marajás que foram transformadas em hotéis. A rede possui uma coleção exclusiva dos mais suntuosos palácios indianos: Taj Rambagh Palace, em Jaipur; Taj Lake Palace, em Udaipur; Taj Umaid Bhawan Palace, em Jodhpur e o Taj Falakanuma Palace, em Hyderabad, que pertenceu a um marajá que foi o homem mais rico do mundo por 20 anos.

Unidade no Brasil - A rede tem planos para o Brasil, mas ainda sem prazos ou metas definidas. A preferência seria por implantar a primeira unidade em São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. "A maior dificuldade é encontrar um imóvel dentro das características da rede. Precisamos de um lugar histórico, que seja um marco arquitetônico para a região. O Brasil é um país jovem, mas já temos empreendimentos em outros países igualmente ou até mais novos", afirmou a diretora.

O valor médio de investimento da rede é de US$ 1 milhão por unidade habitacional e a diária média custa US$ 500. Atualmente a rede tem 16 mil quartos e o objetivo é alcançar a marca de 25 mil nos próximos cinco anos.

Para os brasileiros já são oferecidos alguns serviços especiais em algumas unidades. Em Nova York, por exemplo, são disponibilizados atendimento em português e pacotes diferenciados. "Estamos muito esperançosos que a economia brasileira volte a apresentar os resultados do passado, com a moeda mais estável e com isso as pessoas continuem viajando para os hotéis Taj", destacou Jodi Leblanc.


História - A rede Taj é o braço hoteleiro do conglomerado industrial indiano Tata Group. Ela foi criada em uma época em que a população indiana era proibida de entrar nos hotéis. Uma vez, barrado em uma portaria, o senhor Tata resolveu que construiria um hotel lindo e com tudo o que existisse de melhor para ser freqüentado pelos indianos.