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Valor Online ( Empresa ) - SP - Brasil - 11-07-2014 - 05:00 -   Notícia original Link para notícia
Gol sobe 10,96% e lidera Ibovespa

Por João José Oliveira | De São Paulo


A Gol recuperou no pregão de ontem parte da desvalorização que acumulava desde o início de maio, quando o encarecimento do petróleo no mercado internacional tirou a ação da companhia da maior cotação em 27 meses.


A Gol subiu 10,96%, para R$ 12,96, a maior cotação desde 11 de junho e a variação mais significativa do Ibovespa ontem. Analistas lembraram que essa ação havia atingido R$ 15,19 em 2 de maio último, período a partir do qual o preço do barril do petróleo acelerou a alta com o recrudescimento da tensão no Oriente Médio.


O combustível responde por 40% dos custos da Gol, que começou a sofrer na bolsa, até bater na mínima de R$ 11,68, no último dia 8 de julho - uma desvalorização de 23% em 48 pregões.


Mas na quarta-feira, dia em que a Bovespa ficou fechada por causa do feriado paulista de 9 de Julho, os recibos das ações (ADRs) da Gol na bolsa de Nova York subiram 6,68%, depois que a Raymond James elevou a recomendação para os papéis da empresa, de manutenção para compra, com preço-alvo de US$ 6,50.


Em relatório, os analistas da instituição financeira americana apontaram que a Gol atravessa conjuntura favorável em termos de receitas, enquanto o impacto da volatilidade do petróleo tem perdido força. Os analistas admitiram que a Copa tem impacto negativo para o setor. Mas reforçaram que a gestão conservadora da oferta aliada ao incremento da eficiência operacional e à ampliação das fontes de receitas vai levar a empresa a registrar lucro no quarto trimestre deste ano.


Os analistas da Raymond James projetam o dólar a R$ 2,25, o que sinaliza recuperação da moeda brasileira após a moeda americana ter se valorizado 15% no primeiro trimestre de 2014 e 7% entre abril e junho.



Avianca critica o plano da SAC para Congonhas


Por João José Oliveira | De São Paulo


O presidente da Avianca, quarta maior aérea do país, José Efromovich, disse que os critérios estabelecidos pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a redistribuição de "slots" (horários de pousos e decolagens) no aeroporto de Congonhas (SP) são desfavoráveis à empresa e à concorrência.


O executivo afirmou que pode repensar o plano de investimentos da empresa, caso o modelo não seja revisto. "Nosso crescimento está barrado", afirmou a jornalistas, ontem em São Paulo.


A redistribuição dos slots entre as companhias foi determinada pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) e detalhada pela Anac. Em uma primeira rodada de distribuição de slots novos, em agosto próximo, serão destinados 100% de novos horários às empresas que detenham no máximo 12% do total de slots disponíveis nesse aeroporto.


Para isso, será adotado um sistema de pontuação que leva em conta a participação de cada empresa nos mercados nacional e regional de aviação, além da eficiência operacional, por regularidade e pontualidade dos voos.


"O item eficiência desaparece diante dos dois critérios de participação de mercado", disse Efromovich. Segundo dele, Congonhas deve ter de 15 a 25 novos slots. "Como o 'market share' da Azul no mercado nacional é o dobro do nosso, para cada slot que recebermos, a outra [Azul] terá dois. Esses critérios barram nosso crescimento", disse.


A Azul tem 17% de participação no mercado doméstico e menos de 1% em Congonhas.


A Avianca tem 8% da demanda aérea nacional e uma fatia de 5% em Congonhas. Há oito anos, a empresa tinha 2% do mercado brasileiro.


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