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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Opinião ) - MG - Brasil - 22-03-2014 - 09:23 -   Notícia original Link para notícia
Empenho em mostrar a recuperação

São Paulo - Desde o IPO, a CVC está empenhada em mostrar ao mercado sua recuperação. Embora seja obrigada a divulgar somente informações trimestrais, a companhia está apresentando balanços mensais: em janeiro, o avanço nas vendas ficou em 20% em relação a 2013; em fevereiro, a alta foi de 35,5%.

A ideia é mostrar que os resultados negativos não foram mais que um soluço. "A CVC cresceu de forma ininterrupta durante 160 trimestres. Isso só não ocorreu durante quatro trimestres", diz Falco.

Na visão de especialistas em varejo, os planos de expansão da companhia devem ser beneficiados pelo apetite do brasileiro por lazer. Embora os números oficiais não tenham sido divulgados, fontes afirmam que o setor de viagens cresceu pelo menos 10% em 2013. No ano anterior, a alta havia sido de 13%, para R$ 57,6 bilhões, segundo o Ministério do Turismo.

"Pesquisas que encomendamos há quatro anos com consultorias como a McKinsey, antes de fecharmos a compra da CVC, em 2010, já mostravam que o aumento da renda per capita se refletiria na busca por turismo", afirma o diretor-geral do fundo Carlyle no país, Juan Carlos Feli.


Desafios - No entanto, a empresa terá de disputar a renda do consumidor com as agências de viagem on-line, especialmente a Decolar.com, que investiu pesadamente em mídia e se tornou mais conhecida do público nos últimos anos.

Para brigar na web, a CVC passou a divulgar seu siteem peças publicitárias e uniformizou a oferta: os mesmos produtos e preços estão disponíveis nas lojas e no site. Em fevereiro, a CVC informou que as vendason-line cresceram quase 150% em relação ao ano passado. A participação no "bolo" total, porém, ainda está abaixo de 10%. O diretor da Decolar.com, Alípio Camanzano, afirma que o investimento da CVC no canal é prova da eficácia do e-commerce para a venda de viagens.

O discurso oficial do trio que lidera a CVC, no entanto, é que a prioridade continuará a ser o varejo tradicional. "O cliente entra na loja com a página impressa do site da CVC. Mas achamos que ele prefere ter a consultoria do vendedor. E esse atendimento não custa nada a mais para ele", resume Patriani.(AE)


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