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Folha de São Paulo Online ( Mercado ) - SP - Brasil - 17-03-2014 - 11:38 -   Notícia original Link para notícia
Governo restringirá voos em dias de jogos da Copa

Seguindo praxe adotada em grandes eventos, o governo vai restringir pousos e decolagens em aeroportos de algumas das cidades-sede da Copa do Mundo nos dias de jogos. As medidas terão maior impacto no Santos Dumont, do Rio, e nos aeroportos de Fortaleza, Manaus e Cuiabá.


As normas elaboradas pelo Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), subordinado ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, proíbem pousos e decolagens em aeroportos com distância inferior a 7,2 km dos estádios onde os jogos estiverem sendo realizados por um período médio de quatro a cinco horas.


A informação sobre as medidas foi publicada neste domingo (16) no jornal "O Globo".


A restrição começará sempre uma hora antes da partida -exceto no encerramento da Copa, quando o Santos Dumont deixará de operar três horas antes do jogo, com restrição total de sete horas.


OPÇÕES


As opções nesses casos serão: ou as companhias antecipam o voo, ou adiam ou mudam o local de embarque e desembarque. No Rio, a primeira opção é o Galeão.


O mesmo ocorrerá em Cuiabá, Fortaleza e Manaus, que receberão menor número de jogos, mas também serão afetadas. Nesses casos, as autoridades sugerem aeroportos de Estados próximos. Apesar da distância, uma das alternativas indicadas para Manaus, por exemplo, é Belém.


Em Belo Horizonte (Pampulha) e Curitiba (Bacacheri), os aeroportos incluídos na área restrita são de pequeno movimento.


Em Brasília, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, não há qualquer restrição, segundo o documento do Decea, já que os aeroportos se situam a uma distância maior dos estádios.


O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que ainda não recebeu o estudo do Decea, mas defende as regras sob o argumento de que são importantes para manter a segurança dos torcedores nos estádios.


Segundo ele, ainda serão pensadas "soluções que diminuam ao máximo o desconforto dos passageiros". Ele também frisou que não haverá aumento de custos. "Nem para passageiros, nem para as companhias. Apenas alguns voos não serão feitos naquele período determinado e vão ter de se adaptar", disse.



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