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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 07-03-2014 - 09:15 -   Notícia original Link para notícia
Projeto do centro de convenções da Capital está parado na Justiça

Mara Bianchetti



Anunciado há mais de dois anos como uma das possíveis soluções para a falta de espaços para grandes eventos na capital mineira, o projeto do Centro de Convenções de Belo Horizonte (CCBH) continua parado na Justiça e não tem prazo para sair do papel. O imbróglio, iniciado em 2012, diz respeito à desapropriação do terreno que irá receber o novo empreendimento, na avenida Cristiano Machado, ao lado do Minas Shopping, na região Nordeste.

As informações são da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Segundo a assessoria de imprensa, o Executivo aguarda parecer judicial sobre a desapropriação do terreno para publicar o edital da concorrência que visa à construção e administração do empreendimento.

Em maio do ano passado, o prefeito Marcio Lacerda chegou a afirmar que a concorrência teria início em junho, o que não ocorreu, e o projeto segue sem prazo para ser licitado. Com isso, as expectativas de que o centro começasse a funcionar no primeiro semestre de 2015 e o complexo comercial em 2018 deverão ser revistas.

Conforme já publicado, a construção do CCBH, com capacidade para 10 mil pessoas, seria realizada em pelo menos dois anos, a partir da assinatura do contrato. Já para o complexo hoteleiro, empresarial e gastronômico, quem também integram o projeto, seriam necessários três anos de obras e investimentos.

O projeto envolve a instalação do centro de convenções em uma área de cerca de 30 mil metros quadrados, além da implantação de espaços destinados a atividades turísticas, hoteleiras, empresariais, comerciais e de serviços. Somente o centro de convenções, que deve ocupar aproximadamente 17 mil metros quadrados da área total, demandará investimentos da ordem de R$ 68 milhões. Já os custos dos demais equipamentos do complexo serão definidos conforme os projetos do empreendedor.

O empreendedor que vencer a licitação deverá ser responsável pela construção e a montagem do centro. Após os 35 anos de concessão, o imóvel deverá ser incorporado ao patrimônio público municipal. Em contrapartida, o município vai transferir à iniciativa privada a fração ideal do terreno para construção do complexo, tendo como referência o valor da construção do empreendimento.


Expominas II - Por outro lado, um projeto do governo de Minas, nos mesmos moldes, deverá ter seu edital publicado em maio. Trata-se da concorrência de parceria público-privada (PPP) para implantação do Expominas II, na Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte. Orçado em R$ 400 milhões, o empreendimento será erguido ao lado do Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas) e permitirá ao Estado contar com um dos maiores complexos de eventos da América Latina.

O investidor que vencer a licitação deverá construir e operar no centro de eventos, um auditório com 4.000 assentos, capacidade para 6.000 pessoas e isolamento acústico. Já o parque de exposições deverá ter conceito multiuso e será todo reformulado. Ao todo, o terreno conta com 92 mil metros quadrados e a expectativa é de que as obras sejam executadas em até dois anos.


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