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Estado de Minas Online ( Gerais ) - MG - Brasil - 19-02-2014 - 09:03 -   Notícia original Link para notícia
Turista não verá a Pampulha limpa


Máquina usada na retirada de sedimentos: sujeira é maior que o previsto 


Mais um atraso na despoluição da Lagoa da Pampulha impedirá que o cartão-postal esteja revitalizado a tempo da Copa do Mundo. Previsto inicialmente para maio, o desassoreamento do reservatório, com a retirada de 800 mil metros cúbicos de sedimentos, só será concluído em agosto. Já a interceptação dos esgotos de Contagem, impedindo que dejetos caiam no espelho d'água, deveria ter ficado pronta em dezembro, mas foi adiada para junho. As ações, junto da recuperação da qualidade das águas - prevista apenas para 2015 -, integram os três pilares da revitalização da lagoa. Os novos prazos para a despoluição foram apresentados ontem, em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

De acordo com o coordenador-executivo do Programa de Recuperação Ambiental da Sudecap, Ricardo Aroeira, contratempos durante o desassoreamento provocaram o atraso. "Nossa previsão era fazer o bombeamento em sua totalidade, mas, por causa do material fino e do lixo encontrados, resolvemos usar tecnologias alternativas. Outro problema foi a interdição do local da destinação dos sedimentos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad)", afirmou Ricardo.

Já os atrasos nas obras de esgotamento sanitário da Bacia da Lagoa da Pampulha pela Copasa são atribuídos a processos judiciais relacionados a desapropriações em Contagem. Em nota, a estatal informa que 70% das intervenções estão concluídas e que, das 10 obras em andamento, quatro ficarão prontas até março e seis, até junho. "Lamentamos os atrasos e achamos que os turistas veriam a Pampulha de outra forma. Mas acho que a lagoa está no caminho certo", comentou a deputada federal Luzia Ferreira (PPS), uma das solicitantes da audiência pública.

A intervenção para a melhoria da qualidade das águas, tornando-as capazes de receber esportes náuticos, ainda está em fase de licitação e, considerando o prazo de 10 meses para a conclusão do tratamento, só ficará pronta no ano que vem. De acordo com a Sudecap, estão sendo empregados R$ 109 milhões no desassoreamento, R$ 30 milhões no tratamento das águas, além do investimento pela Copasa, por meio de recursos do governo federal, de R$ 102 milhões no esgotamento sanitário.


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