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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 15-02-2014 - 13:00 -   Notícia original Link para notícia
País precisa de empresas com robustez financeira

Rio - O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou na sexta-feira que o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) entregaram no final do ano passado estudos sobre a saúde financeira das companhias aéreas.

Moreira Franco, no entanto, não deu detalhes sobre o andamento do processo após a finalização dos levantamentos. O ministro defendeu no ano passado que o país precisa de companhias aéreas com "robustez financeira". A ideia seria usar os estudos para verificar a estrutura das companhias aéreas e dar condições de torná-las mais bem equacionadas financeiramente.

A avaliação também foi solicitada para à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que a entregou em meados do ano passado. A respeito dos estudos para fazer mudança que permitiria novos aeroportos privados para voos comerciais, Moreira Franco disse que não há um prazo ser concluído.

"Isso foi uma decisão que a presidente tomou de autorizar e nós estamos estudando lá na SAC". Pela legislação atual, apenas aeroportos destinados à aviação executiva podem ser construídos e operados por empresas privadas, após autorização do governo. A ideia é fazer adaptações para autorizar um novo aeroporto privado em Caieiras, região metropolitana da capital paulista, com voos comerciais.

O ministro se reuniu na sexta-feira com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, para discutir investimentos de R$ 20 milhões no aperfeiçoamento do sistema de refrigeração do aeroporto Santos Dumont, no Rio. Os recursos sairão do Fundo Nacional da Aviação Civil.

O investimento ocorrerá em duas fases, sendo a primeira a ser feita na área de embarque do aeroporto, num total de R$ 8 milhões. A temperatura média no local deverá passar dos atuais 27ºC para 22ºC, com tolerância de variação de dois graus, para cima ou para baixo.

As altas temperaturas no aeroporto são alvo de constante polêmica. O objetivo é fazer com que essa primeira mudança ocorra até a Copa do Mundo, em junho deste ano. No entanto, o ministro não garantiu esse prazo. (AE)


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