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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Turismo ) - MG - Brasil - 11-01-2014 - 09:39 -   Notícia original Link para notícia
Capital é a primeira em ranking do turismo BH somou 81,1 pontos no aspecto marketing

O Índice de Competitividade do Turismo Nacional avaliou 13 dimensões, nos 65 destinos indutores do Brasil, e Belo Horizonte foi a melhor avaliada em seis quesitos entre as capitais. A pesquisa é realizada, desde 2008, pelo Ministério do Turismo (Mtur), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) e Fundação Getulio Vargas (FGV). O objetivo do estudo é auxiliar os destinos turísticos, fornecendo informações que contribuam para a análise e evolução da atividade turística.

Belo Horizonte atingiu 77 pontos e ficou acima da média das demais capitais brasileiras (66,9) e da média Brasil (58,8). A capital mineira, que obteve 75,5 em 2011, foi melhor avaliada nos aspectos capacidade empresarial, economia local, marketing e promoção do destino, infraestrutura geral, acesso e serviços e equipamentos turísticos. Também foram analisados políticas públicas, monitoramento, aspectos ambientais, cooperação regional, atrativos turísticos, aspectos culturais e regionais.

De acordo com a diretora de Promoção Turística da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), Stella de Moura, o maior destaque desse resultado deve ser na comparação com os anos anteriores. "O índice demonstra que estamos evoluindo. Os números apontam caminhos e nos ajudam a estabelecer políticas para aqueles quesitos em que estamos mais fracos. O turismo deixou de ser uma alternativa para se tornar uma verdadeira indústria e vocação na nossa cidade", explica Stella de Moura.

Em relação à capacidade empresarial, Belo Horizonte obteve a nota 93,2, enquanto que a média das capitais foi de 86 pontos. Foram fatores diferenciais para que a capital mineira recebesse essa nota: presença de instituições de ensino e de escolas de formação em idioma estrangeiro; pessoal local qualificado para trabalhar em cargos de gerência ou administrativos em meios de hospedagem; presença de grupos de redes nacionais e internacionais do setor de turismo no segmento de locação de automóveis e redes de meios de hospedagem, entre outros.

A economia local atingiu 84,5 pontos, contra 75,4 das demais capitais brasileiras. Entre os aspectos pontuados estão a presença de caixas eletrônicos de autoatendimento para saques com cartões de crédito internacional; o acesso gratuito à internet em locais públicos por meio do projeto BH Digital; a existência de casas de câmbio; a existência de polos econômicos como moda, gastronomia, tecnologia da informação e biotecnologia.

"A cidade tem oferta turística variada, que atrai diferentes públicos. Temos muita força no turismo de negócios, mas vamos muito além. Na música, por exemplo, temos desde duelos de Mcs até a música sinfônica. Na gastronomia, vamos da comida típica à culinária com autoria própria. A Campanha de Popularização do Teatro e da Dança é outro bom exemplo. Se quando vamos à Broadway antecipamos a compra de ingressos para três espetáculos, um visitante pode fazer o mesmo aqui e aproveitar diferentes regiões da cidade", aponta a diretora.


Segundo o Índice de Competitividade do Turismo Nacional, no aspecto marketing e promoção do destino, a média das capitais foi de 50,1 enquanto que Belo Horizonte atingiu 30 pontos a mais, obtendo 81,1. O fato de a cidade participar continuamente de feiras e eventos para promover o destino turístico nos mercados nacional e internacional; a existência de um plano demarketing; a agenda de eventos da cidade; a distribuição de material promocional trilíngue, além da página oficial de turismo de Belo Horizonte foram itens que destacaram a capital mineira.

A infraestrutura geral de Belo Horizonte foi avaliada com 80,9 pontos, enquanto que as outras capitais obtiveram 75,4. Foram bem avaliados a disponibilidade de serviço público de atendimento médico 24 horas; a presença da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e órgãos de conservação urbana; abrigos de ônibus e iluminação no entorno das áreas turísticas.

Em relação ao acesso, a média das capitais foi de 74,9. Já Belo Horizonte atingiu 80,7 pontos. Foram fatores determinantes o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), em Confins, com oferta de lojas, restaurantes e serviços, o Centro de Atendimento ao Turista, facilidades para pessoas com mobilidade reduzida e transporte de passageiros no desembarque e ainda a disponibilidade de metrô e serviços de táxi regularizados e padronizados em Belo Horizonte.

"É importante perceber que quando melhoramos a estrutura para o turista, estamos melhorando a vida da população local. O bonito do turismo é que o seu legado fica realmente para a cidade. Já atuamos sobre a sinalização dos atrativos, que era uma antiga reivindicação. Temos um foco grande agora sobre a acessibilidade. As obras novas já o fazem até por força da lei, mas estamos nos empenhando em locais estratégicos para atender bem visitantes e moradores", 


Sinalização - Também com 80,7 pontos, acima da média de 69,1 das capitais, no aspecto serviços e equipamentos turísticos foram analisados sinalização turística, centro de atendimento ao turista, espaço para eventos, capacidade dos meios de hospedagem, capacidade do turismo receptivo, estrutura de qualificação para o turismo e capacidade dos restaurantes.

Para a diretora, não é possível apontar um item da avaliação como o mais importante. O turismo é um conjunto de serviços e ações que acesso a um atrativo. "Conservação, atendimento, acessibilidade, entre outros pontos, formam um conjunto que fazem com que Belo Horizonte seja um objeto de desejo dos viajantes e um exemplo para os destinos. A pesquisa avalia os destinos indutores, isso quer dizer que somos capazes de atrair pelas nossas próprias características e de compartilhar esse valor com o entorno e com o Estado", completa.


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