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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Opinião ) - MG - Brasil - 09-01-2014 - 07:10 -   Notícia original Link para notícia
Editorial - Calendário Fifa, um desafio

Este ano promete ser atípico em relação aos dias úteis parados por causa dos feriados, quando o primeiro semestre será completamente diferente do segundo. De julho até o fim do ano, apenas o Natal será em uma quinta-feira, enquanto todos os outros serão nos sábados ou domingos.

Já na primeira metade do ano, além das paralisações tradicionais, que serão todas em dias úteis, as cidades-sede ainda irão "parar" durante a Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho, com jogos em 11 capitais e no Distrito Federal. As escolas públicas e na maioria das particulares está programado recesso entre os dias 11 de junho e 12 de julho.

Mesmo nos setores em que não haverá folga por causa dos jogos, o foco dos trabalhadores não vai estar voltado exclusivamente para o trabalho. Da mesma forma, as vendas do comércio ficarão truncadas, porque haverá desinteresse pelo consumo no horário dos jogo.

Segundo o calendário Fifa, será feriado nos dias de jogos do Brasil nas cidades onde eles acontecerão. Nas demais datas do torneio ainda não há definição. Na fase inicial do torneio estão garantidos três jogos da Seleção Brasileira de Futebol em dias úteis: 12/6 (quinta-feira), 17/6 (terça-feira) e 23/6 (segunda-feira). Caso seja aplicada a Lei Geral da Copa e nossa seleção avance até a fase final da competição, serão mais quatro jogos, e teremos mais um jogo do Brasil em dia útil, já na fase semifinal, dia 8 ou 9 de julho.

A concessão das folgas durante os jogos da Copa do Mundo, assim como a possibilidade de emendar feriados que caem na terça-feira ou quinta-feira, deve ser negociada pelos funcionários junto às empresas, que têm se tornado cada vez mais flexíveis. Nos dias em que estão programadas partidas da seleção brasileira, a tendência é de que os empreendimentos funcionem em meio expediente ou, dependendo da necessidade, em sistema de plantão, com revezamento de equipes.

O problema é que, segundo levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cada dia útil parado causa prejuízo de R$ 6 milhões na economia do país.

No ano passado a indústria brasileira deixou de produzir 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial devido ao elevado número de feriados em relação a 2011, de acordo com informações da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O estudo da Firjan mostra que a indústria deixou de arrecadar R$ 44,9 bilhões em 2012 com o custo econômico dos feriados, montante 21% superior ao de 2011.


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