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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 09-01-2014 - 07:28 -   Notícia original Link para notícia
Após críticas, aéreas buscam alternativas para tarifas da Copa

São Paulo - Após serem criticadas pelo governo e por usuários por conta dos preços das tarifas aéreas durante o período da Copa, as companhias brasileiras iniciam o contra-ataque, a começar pela Azul. A empresa anunciou que estabeleceu um preço-teto de R$ 999 por trecho para os voos feitos durante a competição.

O valor é válido da origem ao destino, independente de quais sejam, em toda a malha de 105 destinos onde a companhia opera, incluindo, portanto, as conexões, entre os dias 12 de junho e 13 de julho.

Em entrevista, os executivos da companhia disseram que não foram as pressões do governo que levaram a Azul a tomar a decisão. "Foi mais uma questão de consciência da companhia, independente de governo", disse o presidente-executivo da Holding Azul S/A, José Mário Caprioli, sócio da Azul e fundador da Trip.

Segundo o presidente da Azul, David Neeleman, a medida gerará uma perda para a companhia de R$ 20 milhões, mas terá benefício para a imagem da empresa, pois além de mostrar que a companhia não quer aproveitar o evento esportivo para ganhar mais dinheiro, poderá permitir que novos passageiros voem com a companhia.

Desde outubro de 2013, quando se verificou que os preços das passagens aéreas nacionais durante a Copa tinham acelerado a níveis de passagens internacionais, representantes do governo passaram a expressar maior preocupação com o valor dos bilhetes.

O Procon chegou a ingressar com uma ação na Justiça contra as empresas pela prática de preços abusivos. O presidente da Embratur, Flávio Dino, sugeriu que o governo definisse um teto tarifário para passagens aéreas, o que não é permitido pelas regras setoriais, que estabelecem a liberdade tarifária.

Após participar da 1ª Reunião do Comitê de Acompanhamento de Preços, Tarifas e Qualidade de Serviços para a Copa do Mundo, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o governo se esforçaria para evitar preços abusivos nas passagens aéreas e nos hotéis, durante o mundial. Segundo ela, o governo tomaria "providências" se observasse abuso de preço. (AE)


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