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Estadão ( Negócios ) - SP - Brasil - 08-01-2014 - 10:33 -   Notícia original Link para notícia
Empresas pedem 1.523 voos extras para a Copa

As companhias aéreas solicitaram 1.523 voos extras para o período da Copa, segundo levantamento preliminar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os pedidos serão avaliados pela Anac e os novos voos serão alocados conforme a capacidade dos aeroportos.


Os voos extras foram solicitados pelas empresas entre 6 e 20 de dezembro de 2013. Esses voos consistirão numa malha aérea desenhada especialmente para atender a demanda de transporte aéreo no Brasil durante a Copa. O resultado final dos voos aprovados será divulgado pela Anac no próximo dia 15.


A "malha da Copa" estará em vigor no período de 6 de junho a 20 de julho. As empresas já estão oferecendo voos nesse período, mas alguns deles devem ser alterados após o dia 15 de janeiro, quando a Anac divulgará o resultado das solicitações de novos voos feitas pelas empresas. Essa mudança na malha deve afetar o preço das passagens atualmente em vigor.


Nessa primeira rodada de pedidos de voos extras, a rota com maior número de solicitações foi o trecho entre Brasília e Guarulhos, seguido de Rio de Janeiro-Buenos Aires e Rio de Janeiro-Campinas, segundo a Anac.


Já a cidade com maior crescimento na oferta, considerando os voos solicitados, foi Cuiabá (48%), seguida de Campinas (41,6%), Guarulhos (36,5%) e Natal (27,5%).


As empresas poderão pedir novamente voos adicionais a partir de 24 de junho, que atenderão a demanda na segunda fase do Mundial. As solicitações serão feitas após o resultado da primeira fase da Copa, já que a demanda por transporte aéreo será influenciada pelo tamanho da torcida das seleções que seguirão no campeonato.


Na fase eliminatória, as empresas poderão cancelar voos com 24 horas de antecedência, mas serão obrigadas a atender os passageiros afetados pela mudança com as regras impostas pela Resolução nº. 141/2010.


A flexibilidade da oferta de voos durante a Copa foi um pedido das empresas aéreas à Anac. Pela regra atual, as companhias são penalizadas com a perda de espaço em aeroportos saturados, como Congonhas e Santos Dumont, se cancelarem voos regulares. A criação de malha especial para a Copa dá carta branca às empresas para alterar os voos conforme a demanda no período. / MARINA GAZZONI


 


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